top of page

EPISÓDIO # 05 - PORQUÊ ESTOU SOFRENDO

  • Foto do escritor: Carlos A. Biella
    Carlos A. Biella
  • 19 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de jul. de 2023


ree


Por que estou sofrendo?


Estamos passando por um período de incertezas, de desesperanças, de dificuldades e, para alguns, momentos de dor e sofrimento. E você, hein? Está passando por algum problema? Tem atravessado noites traiçoeiras? Pois é! Saiba que você não é o único a estar assim. E é sobre isso que vamos falar hoje.

Sejam todos muito benvindos e aproveitem...

CONTINUE LENDO...

Saudações a todos Este é o podcast espírita Mundo Espiritual, um podcast para difundir a mensagem espírita através da internet. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e falo da cidade de Jataí em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, através do endereço https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw Caso queira, você pode nos encontrar no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual Em 10 de julho de 1943, na cidade de Richmond, na Virgínia, nos EUA, nascia um menino negro chamado Arthur Robert Ashe Junior. O pequeno Arthur foi criado pelo pai, pois sua mãe faleceu de complicações no parto de seu irmão mais novo, quando ele, Arthur, estava com apenas cinco anos de idade. Era pequeno e meio desengonçado e mesmo assim, na escola, passou a praticar esportes como basquete, futebol americano e o tênis, que praticava nas quadras do Parque de Brookfield, nas imediações de sua casa, um parque público voltado à comunidade negra, onde seu pai trabalhava. Aos 14 anos começou a ser auxiliado por Walter Johnson, que ajudava negros que revelavam boas capacidades para o tênis, sendo incentivado a buscar a “integração racial através do esporte”. Com apenas 15 anos tornou-se o primeiro negro a disputar um famoso campeonato juvenil americano. Foi o 1º negro campeão nacional juvenil e o 1º negro bolsista pelo tênis em uma universidade pública, a Universidade de Los Angeles, onde formou-se em Business em 1966, aos 23 anos. Estou fazendo uma pequena compilação da história de Arthur Ashe, história essa que pode ser melhor vista no livro Arthur Ashe: a Life, de Raymond Arsenault, lançado em 2018 e, salvo engano, ainda não editado no Brasil. Em 1968 venceu o US Open e em 1970, venceu o Aberto da Austrália, dois dos 4 maiores torneios de tênis do mundo, conhecido como Grand Slam. Membro da equipe americana da Copa Davis de tênis, uma espécie de campeonato mundial de tênis, Arthur foi impedido de jogar na África do Sul em 1969, devido ao regime de segregação racial. Em 1975 tornou-se o primeiro negro a vencer o Torneio de Wimbledon, em Londres, outro torneio do Grand Slam. Jogou até os 37 anos, quando, se aposentou, em 1980, devido a uma cirurgia no coração. Em 1983 passaria por uma segunda cirurgia cardíaca. Arthur Ashe estava entrando em um período de preocupações, estava entrando em noites de angústia, de noites traiçoeiras... Ao fundo você está ouvindo a música Noites Traiçoeiras, que ficou conhecida principalmente através do Padre Marcelo Rossi, mas que tem sua autoria alvo de controvérsias, pois alguns dizem ser de Simone Telésforo e outros dizem ser de José Carlos Papae. Independente da autoria, a música é uma bela mensagem de esperança. E aqui uma versão que encontrei no Youtube, com o saxofonista carioca Amaro Santana. Ah, o que? Você está achando muito triste? Tá bom, então. Belo, traz um pagodinho pra cá... Em 1988 Arthur Ashe descobriu que havia contraído o vírus HIV em alguma transfusão de sangue durante uma das cirurgias cardíacas. Em 1992, assumiu publicamente que estava com AIDS e passou a militar em favor dos portadores de HIV no mundo, fundando o Instituto Arthur Ashe para a Saúde Urbana. Arthur Ashe morreu das complicações resultante de AIDS em 6 de fevereiro de 1993, aos 50 anos de idade. Após seu anúncio de que estava com AIDS, recebeu inúmeras cartas de seus fãs, e em uma delas, havia uma pergunta feita por uma destas fãs: "Por que Deus teve que escolher você para pôr uma doença tão horrível?" E aqui começa, verdadeiramente, o tema do episódio de hoje: o questionamento “porque estou sofrendo?” Pois bem, Arthur Ashe respondeu: “Muitos anos atrás, cerca de 50 milhões de crianças começaram a jogar tênis, e uma delas era eu; Cinco milhões realmente aprenderam a jogar tênis; 500 mil se tornaram Tenistas profissionais; 50 mil chegaram ao circuito internacional de tênis, 5 mil alcançaram o Grand Slam; 50 delas chegaram a Wimbledon; 4 delas chegaram à semifinal; 2 delas chegaram à final e uma delas era eu”. Quando eu estava comemorando a vitória com a taça na mão, nunca me ocorreu perguntar a Deus: “Por que eu?” Então, agora que estou doente, como posso perguntar a Deus: “Por que eu?” Às vezes você não está satisfeito com sua vida, enquanto muitas pessoas neste momento sonham em poder ter uma vida igual a sua vida. Quantas pessoas, neste exato momento, estão em condições muito, mas muito piores do que estamos? A música que estamos ouvindo é Streets of Philadelphia, de Bruce Springsteen, que faz parte da trilha sonora do filme Filadélfia, de 1993. Filadélfia, conta a história de um advogado que trabalha num conceituado escritório de advocacia e, ao descobrir que é portador do vírus HIV, é despedido sumariamente. O filme rendeu ao ator Tom Hanks o Oscar de melhor ator e a música, Streets of Philadelphia, ganhou o Oscar de Melhor Canção Original em 1994. Em resumo Arthur Ashe disse: Assim é a vida!! Aprecie a sua e tenha fé em Deus. Estamos, todos nós, talvez em todo o planeta, passando por momentos de desamparo, desespero, inquietação, insegurança... Quantos, neste exato momento, estão sentindo-se como se tivessem sido abandonados por Deus. Mas, seria tudo isso que estamos vivendo, todo esse sentimento de desamparo, a falta do amor de Deus? Devemos, sempre, nos lembrar que fomos criados por Deus, todos nós, como espíritos simples e ignorantes, há muito e muito tempo atrás, e vamos, a cada nova encarnação, passando por diversas situações, muitas delas angustiantes e dolorosas, e vamos ganhando experiências, num processo gradativo de evolução. Ou seja, é normal que passemos, todos nós, por dores, angústias, dificuldades, o que não nos dá, em hipótese alguma, o direito de questionarmos o amor de Deus para conosco. Como nos disse Jesus, o amor de Deus é a água viva, que sacia a nossa sede de vida, mas que, como espíritos imperfeitos que ainda somos, apresentamos nosso coração partido, e assim, não conseguimos retê-la, não conseguimos segurar toda essa água da vida dentro de nós. Assim, somos um corpo que adorna uma alma imperfeita e cheia de rachaduras e, como qualquer pote, qualquer vaso rachado, não conseguimos segurar essa água da vida. Temos nosso coração partido, e um coração ferido não consegue sentir o amor pleno, aquele amor que Deus nos oferece e, assim, esse coração, sofre Deus, em momento algum se afasta de nós. Ao contrário, diante da dor e do sofrimento, muitas vezes tendemos, nós, a nos afastarmos de Deus. É muito difícil, para nós, ainda imperfeitos que somos, enxergarmos Deus diante das adversidades. E quantos de nós não nos encontramos neste momento, questionando Deus? Quantos de nós não nos encontramos sofrendo por alguma razão? Quantos de nós não estamos implorando a Deus que nos alivie o sofrimento? E é diante das crises que deixamos nossas máscaras de lado e mostramos quem realmente somos, da forma mais crua possível. São nesses momentos de crise que percebemos o egoísmo e a mesquinhez no ser humano. Quanta pessoas, neste exato momento, estão puxando só para si, os problemas do mundo e achando que eles são as maiores vítimas. Quanto de nós achamos que estamos sofrendo, enquanto muitos encontram-se em profundas dores da alma e do corpo. Quantos de nós estão fechando os olhos para as pessoas a sua volta. Seriamos, então, verdadeiramente cristãos? Onde estaria aquela mensagem de amor ao próximo que Cristo nos deixou, uma vez que estamos fechando nosso olhos para nosso próximo? Não somos somente nós que sofremos neste mundo, neste exato momento... não queira você que a luz de Deus brilhe somente sobre você. Somos UM a mais que está sofrendo no mundo, Um entre mais de 8 bilhões de indivíduos encarnados, sem contar no enorme quantidade de desencarnados que encontram-se em sofrimento extremo. Então, quem sou eu para questionar a ausência de Deus corrigindo uma dor que estou sentindo? Lembre-se sempre que a dor é inerente ao nosso processo evolutivo. Já o sofrimento é uma opção nossa. Se por acaso pudéssemos entender a razão da dor que sentimos, estaríamos, com certeza, muito melhores, convivendo com essa dor. Humberto de Campos, no livro Contos e Apólogos, como Irmão X, na psicografia de Chico Xavier, nos traz, no capítulo No caminho do amor, uma fala do Cristo que podemos levar a todo aquele que está sofrendo. Veja bem o que disse o Mestre: Vem a mim, tu que sofres! Na Casa de Meu Pai, nunca se extingue a esperança. Então, para você que está passando por um processo de sofrimento, lembre-se disso. Jesus está estendendo suas mãos a nos amparar. Nós é que nos afastamos deste amparo. Toda a paz no mundo repousa em Cristo e podemos buscar esta paz em oração, conversando com ele e nos colocando em conexão direta com Deus, que é o que a oração nos proporciona. A oração nos permite isso, mas lembremos da resposta da questão 658 do Livro dos Espíritos: A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo. E seguindo com a questão 659 quando Kardec pergunta qual o caráter geral da prece, ao que os Espíritos superiores respondem: A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. Viram só: louvar, pedir e agradecer! No entanto, o que mais fazemos em nossas preces é pedir, até mesmo implorar. Assim, não usemos a oração somente para pedir e implorar. Sejamos agradecidos a Deus por tudo que Ele nos proporciona, mesmo que sejam dores e sofrimento Humberto de Campos, agora no livro Boa Nova, também psicografado por Chico Xavier, nos traz, no capítulo 18, Oração Dominical, uma conversa interessante entre Jesus e Simão Pedro, que me permitam aqui descrever... Pedro encontrava-se conversando com Jesus, quando indaga ao Mestre se Deus ouvia todas as nossas preces. — Como não, Pedro? — respondeu Jesus solicitamente, com toda aquela calma que ele emanava. E haja calma para lidar com seus discípulos, espíritos ainda tão imperfeitos. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos. Acreditarias, Simão, que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem? Não tenhas dúvida, Pedro, todas as nossas orações são ouvidas! Posteriormente, Pedro indagou ao Mestre: — Mestre, como deveremos interpretar a oração? Em tudo — disse Jesus — deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Passados alguns dias, estando Jesus a ensinar aos companheiros uma nova lição referente ao impulso natural da prece, Simão lhe perguntou: — Senhor, tenho procurado, por todos os modos, manter inalterável a minha comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas. — E que tens pedido a Deus? — questionou o Cristo. — Tenho implorado à sua bondade que aplaine os meus caminhos, com a solução de certos problemas materiais. Jesus contemplou longamente o discípulo, como se examinasse a fragilidade dos elementos intelectuais de que podia dispor para a realização da obra evangélica. Contudo, evidenciando mais uma vez o seu profundo amor e boa-vontade, esclareceu com brandura e convicção: — Pedro, enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz. E quantos de nós não tem pedido a Deus, nos momentos de crise e de dificuldade, que retire tudo isso do nosso caminho. Esquecemos, na maioria das vezes, que estamos em um mundo de provas e expiações, que nos convida a passarmos por alguns problemas, para nos depararmos com alguns obstáculos. Caso Deus retirasse todos esses obstáculos, que sentido teríamos de estarmos aqui? Temos que agradecer a Deus pelos obstáculos em nosso caminho e pedir não sua retirada, mas que tenhamos força para suplantar esses obstáculos. E assim, superando os obstáculos que nos surgem no caminho, o espirito se fortalece. Diante do sofrimento, não devemos desejar que Cristo venha até nós, mas sim desejar que possamos alçar voo ao seu encontro. Deus nos ama, mas não nos isenta das provas e dores, que são tão necessárias ao nosso crescimento evolutivo. Para cada prova, a cada dor, a cada dificuldade que se apresente em nosso caminho, que possamos agradecer, pois Deus está nos dando a maior chance de evolução. As dores e o sofrimento de hoje serão agradecidos no futuro. Não se desespere, você que me escuta e que está sofrendo. Não podemos nos basearmos somente neste pequeno espaço de tempo que faz parte de toda nossa existência eterna. Nossa vida espiritual é enorme. Temos muita vida pela frente. Lembremos dos primeiros cristãos, que morriam das maneiras mais cruéis por simplesmente seguirem os ensinamentos de Jesus, ou seja, morriam por pregar o AMOR. Foram perseguidos, foram castigados e foram mortos e morriam em júbilo, pois entenderam a principal mensagem que Cristo nos deixou: o sofrimento é passageiro e a paz e a felicidade são eternas. Todos sofremos! E o sofrimento não tem classe social. Engana-se quem acredita que quanto mais posses materiais, menos sofrimento. Podem não ter as dores físicas, mas quantos sofrem as dores da alma? Não é dinheiro e posses materiais que fazem com que não soframos, mas sim, entender a dor que me causa sofrimento. Estamos num mundo de provas e expiações, portanto, o sofrimento é normal, mas entendam que são pequenos momentos de dor para uma vida inteira de felicidade. Devemos enfrentar as dores com maturidade, sabendo que todos sofrem e que isso, em breve, cessará, afinal, tudo passa Esta é a música Busque a oração, do Grupo Luz, daqui da cidade de Jataí e faz parte do álbum Compromisso, lançado em 2010. Tempos atrás, assisti a um vídeo trazendo uma mensagem interessante. Ele mostra que nossa vida não é uma linha reta. E nós, sabedores que somos que estamos em processo evolutivo, devemos entender que esse processo não é uma linha reta. Ela é cheia de altos e baixos, como aquilo que vemos num monitor de um exame cardíaco É um constante ir e vir, ganho e perda, felicidade e tristeza, sucessos e fracassos. Num momento estamos lá no alto... Noutro momento estamos lá no fundo... É como uma montanha russa, começamos lentamente, para depois subirmos, olharmos tudo lá do alto e, posteriormente, descermos a toda velocidade, somente para nos impulsionar novamente para cima. Nossa vida é repleta de dor e prazer, de altos e baixos, somente para que possamos aprender que nosso caminho em busca de nossa emancipação, da nossa evolução, não é uma ascensão reta, ela é feita de altos e baixos. Não julgue somente o momento em que você está passando. Lembre-se que, se você está sofrendo agora, neste momento, muitas pessoas, mundo afora, não chegarão até o final deste dia. Quantos nesse exato momento, não estão com sua linha da vida material, entrando numa reta sem fim? Se você está sofrendo, mas tem o que comer, o que vestir, onde trabalhar, lembre-se daqueles que, neste momento, não tem nada disso. Se você está sofrendo por algum motivo, neste momento, lembre-se que milhares de pessoas que estão em situação muito pior que você. Se você hoje reclama que não pode sair de casa, lembre-se daqueles que nunca saíram de uma cama. Nós não podemos mudar a situação como um todo, mas podemos mudar nossa maneira de ver o todo. Estamos passando por um momento de crise mundial, onde muitos já morreram e muitos ainda morrerão É natural que estejamos apreensivos e até mesmo desesperados. Mas, busquemos a esperança nos ensinamentos de Cristo e busquemos viver a vida que estamos vivendo, da melhor maneira possível, buscando amar, sempre! Vivemos nos preocupando com nossa vida e com nossos problemas, no entanto, um estudo da universidade de Harvard (EUA), concluiu que “a felicidade vem do amor que sentimos por outra pessoa” O Estudo sobre o Desenvolvimento Adulto (Study of Adult Development) começou em 1938, analisando 700 jovens, entre eles estudantes da renomada universidade e moradores de bairros pobres de Boston. O estudo acompanhou esses jovens durante toda a vida, monitorando seu estado mental, físico e emocional e segue atualmente com mais de mil homens e mulheres, filhos dos participantes originais. Um dos diretores do estudo, o psiquiatra americano Robert Waldinger que disse que “o importante para nos mantermos felizes e saudáveis ao longo da vida, é a qualidade dos nossos relacionamentos”. Assim, não nos preocupemos somente conosco, pois isso é egoísmo. Preocuparmos com o outro, é altruísmo. O psiquiatra nos deixa um recado: O estudo científico concluiu que a nossa saúde física e mental vem do número de pessoas com quem verdadeiramente nos importamos e não somente com a preocupação conosco mesmo. As pessoas devem tentar construir laços com as outras pessoas. E é particularmente importante fazer isso com quem se tem algum conflito. E ressalta: "Conflitos minam, de fato, a nossa energia. E acabam com a nossa saúde”. Assim, devemos buscar o altruísmo em lugar do egoísmo A preocupação que temos por outras pessoas nos liberta da amargura, do sofrimento, do egoísmo, nos liberta daquela sensação de que somos aquele que mais sofre no planeta. Desta forma, somente o amor, por nós mesmos e pelos outros, pode nos libertar da dor e do sofrimento. Pensar no outro e agir em seu benefício pode ser o caminho que temos que trilhar, mas ainda continuamos nos afastando deste caminho. Abra seus olhos e veja o mundo de outra maneira, enxergue seu irmão, e busque e tenha sempre, atitudes de amor, para com esse seu irmão. Ao fundo temos uma sugestão para seguirmos como pessoas melhores. É a música Atitudes de Amor, com a goiana Cacá Rezende, música de sua autoria, juntamente com Taís Garcia, que faz parte do álbum Sementes do Bem, de 2014. Busco, aqui, o final da resposta de Arthr Ashe para a carta de sua fã, citada no início deste episódio: A felicidade lhe mantém doce! Os julgamentos mantêm você forte! As dores lhe mantêm humano! A falha mantém você humilde! O sucesso mantém você brilhante! Mas só a fé o mantém em pé. Assim é a vida!! Aprecie a sua ... Tenha fé em você mesmo! Viva humildemente. Caminhe humildemente e ame com o coração! Estamos terminando o episódio de hoje, esperando que você esteja com um pouco menos de medo do que ainda vem por ai. Lembre-se que estamos sempre sendo amparados e que sempre seremos acolhidos por Deus. Mas, não queira simplesmente ficar esperando que Deus venha colocar as mãos sobre você e te fazer parar de sofrer. Atue em favor do outro. Estenda suas mãos sobre o outro. Assim, se cada um de nós estender suas mãos sobre o outro, estaremos sempre ajudando alguém que esteja necessitado e, deste modo, estaremos sempre com as mãos de alguém sobre nós, nos auxiliando quando for necessário. E lembre-se sempre que Jesus não é aquele anjo distante de nós, ele é aquele irmão presente ao nosso lado, que sempre estará com as mãos estendidas, ao nosso alcance e a nossa espera. Conte sempre com Ele, sempre que o sofrimento vier, pois, não é somente você quem está sofrendo. Todo mundo sofre, conforme diz a letra da música que vamos usar para encerrar este episódio. A música Everyboy Hurts (Todo mundo sofre), já foi eleita por várias pesquisas como a música mais triste da história, mas sua letra é mais um incentivo, uma inspiração à vida, uma busca à superação da tristeza e à procura da felicidade. Composta por Michael Stipe, para o álbum Automatic for the People, de 1992, do grupo norte-americano R.E.M. O R.E.M. foi formado em 1980, sendo composto pelo vocalista Michael Stipe, o guitarrista Peter Buck, o baixista Mike Mills e pelo baterista Bill Berry. Everybody Hurts foi composta em reação à epidemia de suicídios entre os jovens. Então, lembre-se que, todo mundo sofre... Este é o Podcast Mundo Espiritual Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas e falo da cidade de Jataí em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, acessando https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw Caso queira, estamos também no Spotify, no Deezer, no Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual e ele é feito, especialmente para você. Então, quando você for questionar o porquê de estar sofrendo, lembre-se que tudo isso passa, mas o amor de Deus permanece. Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.


Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page