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EPISÓDIO # 08 - SUPERANDO AS PEDRAS EM NOSSO CAMINHO

  • Foto do escritor: Carlos A. Biella
    Carlos A. Biella
  • 30 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de jul. de 2023


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Superando as pedras em nosso caminho.


E quando, em nosso caminho, surge uma pedra?

O que fazer? Tentar tirar a pedra, voltar, desviar o caminho, ou superar este obstáculo?

Sejam todos muito bem-vindos e aproveitem.

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Saudações a todos Este é o podcast espírita Mundo Espiritual, um podcast criado para difundir a mensagem espírita através da internet. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e falo da cidade de Jataí, aqui em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, através dos endereços que estão na transcrição deste episódio https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/. Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw. Caso queira, você pode nos encontrar no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual Esse é Carlos Drummond de Andrade e seu poema No meio do caminho, para falar, justamente sobre isso: os obstáculos que surgem em nosso caminho. E quantos obstáculos, quantas pedras surgem em nosso caminho, não? Mas, quando superamos esses obstáculos do dia a dia, por menores que eles sejam, o espírito se fortalece. E para iniciar, vamos retirar as pedras de nosso caminho, como diz a letra da música É preciso saber viver, de Erasmo e Roberto Carlos, aqui com os Titãs. Não valorizes o mal e tenha fé. O Cristo nos mostrou, em várias passagens narradas nos evangelhos, a necessidade de termos fé. Lembre-se que em todas as curas atribuídas à Jesus, ele dizia: a tua fé te curou. Nos evangelhos de Mateus, Marcos e João, temos uma passagem que acontece no Mar da Galileia. Jesus pediu a seus discípulos que tomassem um barco e fossem adiante para o outro lado, pois iria subir ao monte para orar. Era final de tarde. Quando o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, já era noite e os discípulos viram alguém andando sobre o mar e assustaram-se, gritando de medo. Era Jesus, que ao se aproximar, disse: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. Então, disse Pedro: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E Jesus disse: então, vem. E Pedro, descendo do barco, começou a andar sobre as águas, mas, sentindo o vento forte e olhando para o mar sob seus pés, teve medo e afundou e em desespero gritou: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Porque duvidamos? Em outra passagem, no mesmo Mar da Galileia, relato presente nos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas, novamente vemos os discípulos num barco, agora com Jesus, dirigindo-se à outra margem. Jesus adormece, em meio a uma tempestade que se inicia. O mar se revolta, enormes ondas se formam e balançam nervosamente o pequeno barco, enchendo-lhe de água. Desesperados, os discípulos correm até Jesus e o despertam dizendo: Senhor, salva-nos! Nós vamos morrer. Jesus, então, repreende o vento e a fúria das águas, acalmando a tempestade e, volta-se a seus discípulos, dizendo: porque temeis, homens de pouca fé? Então, onde está nossa fé quando os obstáculos surgem em nosso caminho? Essas passagens nos mostram que, se quisermos crescer, evoluir moralmente, é necessário pegar um barco para outra margem. Ou seja, devemos enfrentar dor, sofrimento e angústia, que serão nosso mar revolto, enquanto nos dirigimos à outra margem. E diante da dor, do sofrimento e da angústia, o tolo se rebela, o muito inteligente se ilude e o humilde aceita e entende a mensagem. Desafios e dificuldades são alavancas de progresso e são colocados em nosso caminho para aprendermos a superá-los. Você já percebeu que algumas sementes, mesmo caindo em local impróprio, consegue superar as adversidades e germinar? Pois é, persistência e fé. E superando os pequenos obstáculos do dia a dia, o espírito se fortalece. Lembre-se que a dor é inevitável, mas, o sofrimento é opcional No livro Boa Nova, Humberto de Campos nos traz a história de Maria de Magdala, iniciando o capítulo dedicado à essa personagem, dizendo: Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da Vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara--se de admiração profunda pelo Messias. Aquele galileu havia plantado em sua alma novos pensamentos e ela buscou conversar com ele, para então dedicar-se à vida nova que ele pregava. Decide ir até a casa de Simão Pedro e encontra-se com Jesus. Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro! Tendes a clarividência do céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor! Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada... Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas; mas, será que Deus me aceitaria? Então, com ternura Jesus lhe falou: Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de Nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo Sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados. Mais a frente, Jesus comenta quanto ao futuro. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo. E com bondade finalizou: Vai, Maria! Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente! Essa é a História de Madalena, música composta por Willi de Barros, aqui com os irmãos Tim e Vanessa, canção que faz parte do álbum Verbos, de 2003. Maria, então, supera sua vida pregressa e parte para ser uma das maiores divulgadoras da Boa Nova, até o final de sua vida terrestre. Passa a pregar a boa nova e conforme relata Humberto de Campos, segue um grupo de leprosos para o qual ensinava a mensagem do Cristo, até que cai doente. Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia, quando viu Jesus aproximar -se, mais belo que nunca. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prostrou, exclamando, como antigamente: Senhor! Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou: Maria, já passaste a porta estreita! Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui! Assim, a porta é estreita justamente para que, ao atravessá-la, saibamos que fomos capazes de tal feito, saber que fomos capaz de passar pelos obstáculos. Superar nossos obstáculos, este é o caminho para nossa salvação. No livro A veneranda Joanna de Angelis, de Celeste Santos e Divaldo Franco, há um capítulo intitulado A Parábola, que trago aqui para vocês tendo ao fundo a música Silent Wings, música do grupo Secret Garden, formado pela violinista e compositora irlandesa Fionnuala Sherry e o compositor e pianista norueguês Rolf Løvland. A música Silent Wings é parte do álbum Once in a red moon, de 2002. Em 1962, Divaldo passou por uma grande provação, ficando vários dias sem condições de conciliar o sono, hora nenhuma, o que lhe trouxera constante dor de cabeça. Numa ocasião, não suportando mais, quando Joanna lhe apareceu, ele lhe falou: – Minha irmã, a senhora sabe que eu estou passando por um grande problema, uma grande injustiça, e não me diz nada? – Por isso mesmo eu não te digo nada, porque é uma injustiça. E como é uma injustiça, não tem valor, Divaldo. Tu é quem está dando valor e quem dá valor à mentira, deve sofrer o efeito da mentira. Por que, se tu sabes que não é verdade, por que estás sofrendo? Eu não já escrevi por tuas mãos: “Não valorizes o mal”? Não tenho outro conselho a dar-te. – Mas, minha irmã, pelo menos me diga umas palavras de conforto moral, porque eu não tenho a quem pedir... Então, ela falou: – Vou dar-te palavras de conforto. Não esperes muito. E contou-lhe a seguinte parábola: – Havia uma fonte pequena e insignificante, que estava perdida num bosque. Um dia, alguém, por ali passando, com sede, atirou um balde e retirou água, sorvendo-a em seguida, e se foi. A fonte ficou tão feliz que disse de si para consigo: – Como eu gostaria de poder dessedentar os viandantes, já que sou uma água preciosa! E orou a Deus: – Ajuda-me a dessedentar! Deus deu-lhe o poder. A fonte cresceu e veio à borda. As aves e os animais começaram a sorvê-la e ela ficou feliz. A fonte propôs: – Que bom é ser útil, matar a sede. Eu gostaria de pedir a Deus que me levasse além dos meus limites, para umedecer as raízes das árvores e correr a céu aberto. Veio então a chuva, ela transbordou e tornou-se um córrego. Animais, aves, homens, crianças e plantas beneficiaram-se dela. A fonte falou: – Meu Deus, que bom é ser um córrego! Como eu gostaria de chegar ao mar! E Deus fez chover abundantemente, informando: – Segue, porque a fatalidade dos córregos e dos rios é alcançar o delta e atingir o mar. Vai! E o riacho tornou-se um rio, o rio avolumou as águas. Mas, numa curva do caminho, havia um toro de madeira. O rio encontrou o seu primeiro impedimento. Em vez de se queixar, tentou passar por baixo, contornar, mas o toro de madeira cerceava-lhe os passos. Ele parou, cresceu e o transpôs tranquilamente. Adiante, havia seixos, pequeninas pedras que ele carregou e outras imovíveis, cujo volume ele não poderia remover. Ele parou, cresceu e as transpôs, até que chegou ao mar. Compreendeste? – Mais ou menos. – Todos nós somos fontes de Deus – disse ela. – E como alguém um dia bebeu da linfa que tu carregavas, pediste para chegar até à borda, e Deus, que é amor, atendeu-te. Quisestes atender aos sedentos, e Deus te mandou os Amigos Espirituais para tanto. Desejaste crescer, para alcançar o mar, e Deus fez que a Sua misericórdia te impelisse na direção do oceano. Estavas feliz. Agora, que surgem empecilhos, por que reclamas? Não te permitas queixas. Se surge um impedimento em teu caminho, cala, cresce, transpõe-no, porque a tua fatalidade é o mar, se é que queres alcançar o oceano da Misericórdia Divina. Nunca mais lamentes a respeito de nada. Fica aqui a lição desta parábola. Eu disse em outro episódio, da experiência que tive ao assistir, no Rio de Janeiro em 2016, aos Jogos Paralímpicos, experiência essa que me marcou muito. Ver aqueles seres humanos que poderiam, simplesmente, terem se deixado levar pelo obstáculo, para muitos intransponível, que é a deficiência, seja ela física ou mental, se tornarem grandes atletas e estarem competindo em grande estilo, realmente calou fundo em meu ser. Aqui a música Chariots of Fire, do grego Vangelis, músico dos estilos neoclássico, progressivo e eletrônico. Essa música ganhou o Oscar de 1981, sendo tema do filme Chariots of Fire, dirigido por Hugh Hudson. Nesse evento Paralímpico, percebi a pequenez que somos nós frente à alguns problemas que nos acometem. Por exemplo, vi um ciclista espanhol simplesmente pedalando e competindo em prova de velocidade, sem ter o braço esquerdo e a perna esquerda. Foi incrível. Nadadores sem braços, nadam como peixes. Atletas com deficiências das mais variadas e diversos graus, competindo entre si. Enfim, uma sucessão de exemplos de espíritos encarnados com alguma deficiência, ou que se tornaram deficiente devido à doenças ou acidentes, ou mesmo devido às guerras. Foi uma sucessão de exemplos de superação que presenciei. Isso nos mostra como somos capazes. A fé em Deus é capaz de tudo e, assim, nós também somos capazes de tudo, basta termos fé. Você conhece Antônio Francisco Lisboa? Pois ele ficou conhecido pelo apelido de Aleijadinho. É considerado o maior representante do barroco mineiro, sendo conhecido por suas esculturas em pedra-sabão, entalhes em madeira, altares e igrejas. Nascido em 1730 ou 1738 (há algumas divergências históricas) na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais, falecendo na mesma cidade em 1814. Filho do português Manuel Francisco Lisboa, que era mestre em carpintaria, e de uma escrava chamada Isabel. Estudou as primeiras letras, latim e música com alguns padres de Vila Rica. Aprendeu a esculpir ainda criança, observando o trabalho do pai. Já que estou falando de Minas Gerais, essa é a maravilhosa Minas Geraes, de Novelli e Ronaldo Bastos, com Milton Nascimento, do álbum Milton Nascimento, de 1976. Devido a sua condição humilde e por ser mestiço, foi difícil obter o reconhecimento de seu talento, no entanto, quando sua fama, apesar de tudo, chegou a outras cidades e sua obra se encontrava em pleno esplendor, uma doença degenerativa o atacou, em 1777. Não se sabe ao certo qual doença foi, mas, deformou seus pés e mãos, o que não o impediu de continuar seu trabalho, uma vez que, quando suas mãos se deformaram por completo, atou-as com uma correia de couro para segurar seus instrumentos de trabalho. No início dos anos 1790, passa a ser chamado pelo apelido Aleijadinho por conta da sua doença. Em 1796, conclui 64 esculturas de madeira que representam cenas da Paixão de Cristo, em Congonhas do Campo e em 1799 finaliza as 12 esculturas dos profetas, localizadas no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, também em Minas Gerais. É um exemplo de como os obstáculos não podem nos deter. Ludwig van Beethoven, um dos maiores compositores da história da humanidade, nasceu em Bonn, na Alemanha, em 1770, falecendo em Viena, na Áustria, em 1827. Estudou piano, forçado pelo pai, e acabou se tornando um dos maiores músicos de nossa história. Foi em Viena, onde se desenvolveu como compositor. Por volta de 1800, começou a sofrer problemas auditivos, devido a uma doença degenerativa, que o levou a pensar em suicídio. Nos últimos dez anos de sua vida, Beethoven ficou completamente surdo, mas sua produção não parou. Isso foi possível porque alguns músicos desenvolvem a capacidade de memorizar o som das notas, sem que seja preciso escutá-las. Regeu, em 1824, a primeira apresentação de sua Nona Sinfonia, sem no entanto, poder escutá-la. E, aqui, ao fundo estamos ouvindo sua Nona Sinfonia, com a Orquestra Sinfônica de Londres Assim, a surdez, um grande obstáculo na vida de um músico, não pode interromper sua jornada. O paulista João Carlos Gandra da Silva Martins, mais conhecido por João Carlos Martins, nasceu em São Paulo, em junho de 1940, filho de um pianista português chamado José Eduardo Martins, que era fascinado pelo piano e encerrou o sonho de tornar-se pianista após um acidente de trabalho lhe decepou o polegar. Logo aos 5 anos de vida, passou por uma cirurgia de retirada de um tumor benigno no pescoço, cirurgia esta que foi malsucedida e o deixou com uma fístula na pele por onde vazava o alimento sempre que comia, o que o deixou complexado. Para melhorar seu ânimo, seu pai lhe deu um piano e passou a lhe ensinar música. Aos 8 anos, passou pela segunda cirurgia, melhorando sua condição e ganhando mais confiança dedicando-se ainda mais ao piano. Com 20 poucos anos, João Carlos Martins era um dos pianistas mais aclamados de todo o mundo, sendo, notoriamente, considerado o melhor interprete de Bach da sua geração. Em 1965, Martins vivia em Nova Iorque, quando foi convidado para integrar o time profissional de futebol da Portuguesa em um jogo treino realizado no Central Park. A felicidade por jogar pelo seu time de coração, se transformou em desespero em apenas um segundo. Ao sofrer uma queda, uma perfuração na altura do cotovelo que atingiu um nervo, levando a uma atrofia em três dedos de sua mão, impossibilitando-o de tocar seu amado piano por um ano inteiro. Teve uma recuperação longa e complicada, levando-o a tocar com dificuldade até os 30 anos. Mas esse foi apenas um dos percalços que João Carlos teve que superar durante sua trajetória. Aqui temos João Carlos Martins, em 2008, tocando Bach, a Ária da 4ª corda, no Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, com a Orquestra Bachiana Filarmônica Após longos períodos de fisioterapia, voltou aos palcos e, mesmo com a dificuldade, as críticas eram as melhores possíveis, no entanto, foi novamente impossibilitado de tocar o piano devido à distúrbios osteomusculares relacionados aos trabalhos. Mesmo com mais uma adversidade, não desistiu de sua carreira, adaptando-se às restrições que o problema lhe causava, retomou sua carreira, voltando a tocar. Em 1995, mais um obstáculo na vida de João Carlos Martins. Durante um assalto na cidade de Sófia na Bulgária, foi golpeado na cabeça com uma barra de ferro. A pancada comprometeu seriamente o seu braço direito. Depois de alguns processos cirúrgicos, foi necessário cortar a ligação entre o cérebro e o membro, comprometendo seus movimentos para sempre. Então, o que ele fez? Gravou o álbum “Só para Mão Esquerda”, sendo que todas as composições contidas nele foram de Paul Wittgenstein, que perdeu o mesmo membro na Segunda Guerra Mundial. Mas, eis que foi descoberto um tumor em sua mão esquerda e, aos 63 anos de idade, ouviu do seu médico que nunca mais tocaria piano. Aqui, morre um pianista e nasce um maestro. Sem perder tempo, se inscreveu em aula de regência e, devido a dificuldade de coordenação dos movimentos de seus dedos e a incapacidade de segurar a batuta e virar as páginas das partituras dos concertos na velocidade necessária, teve que memorizar nota por nota. João Carlos Martins apresentou-se em Paris e Londres, formou a orquestra Bachiana Filarmônica, trabalhou com jovens carentes dos bairros da periferia de São Paulo, sempre se lembrando do que seu pai dizia: “Persiga seu sonho que um dia ele virá atrás de você”. Recebeu uma crítica do New York Times elogiando sua orquestra e atribuindo-lhe o adjetivo que o deixou envaidecido: “o indomável”. Sem dúvidas, é um grande exemplo de superação e persistência. Pois bem, chegamos ao final deste episódio, torcendo para que você encontre muitas pedras em seu caminho, pois desta maneira você conseguirá, ao suplantar cada uma delas, alcançar mais um degrau em seu processo evolutivo. Este é o podcast espírita Mundo Espiritual, um podcast criado para difundir a mensagem espírita através da internet. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e falo da cidade de Jataí, aqui em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, através dos endereços que estão na transcrição deste episódio https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/. Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw. Caso queira, você pode nos encontrar no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual e ele é feito para você. Finalizo este episódio com o exemplo de superação, o maestro João Carlos Martins tocando com a Orquestra Bachiana Filarmônica, a música Yesterday, dos Beatles. E lembrem-se do que disse um autor que sempre estou citando, Khalil Gibran: aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria. Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.


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