EPISÓDIO # 09 - ORAÇÃO, UMA CONVERSA COM DEUS
- Carlos A. Biella

- 14 de set. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de jul. de 2023

Oração, uma conversa com Deus.
Uma oração se faz em qualquer hora e lugar, sem a necessidade de juntar as mãos ou se ajoelhar, sem usar imagens ou palavras difíceis. Importa o sentimento, aquilo que vem do nosso coração. Assim se faz uma conversa com Deus.
Sejam todos muito bem-vindos e aproveitem.
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Saudações a todos Este é o podcast espírita Mundo Espiritual, um podcast criado para difundir a mensagem espírita através da internet. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e falo da cidade de Jataí, aqui em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, através dos endereços que estão na transcrição deste episódio https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/. Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw. Caso queira, você pode nos encontrar no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual A língua fala com os homens e o coração fala com Deus, como diz a letra da música Fala com Deus, do mineiro Tim, que faz parte do álbum Verbos, de 2003, aqui apresentada com o próprio Tim e sua irmã Vanessa. A letra desta música nos traz o que deve ser uma oração, ou seja, uma conversa com Deus. Mas, o que é Deus? É interessante que a primeira pergunta colocada por Kardec em O Livro dos Espíritos, primeiro livro da codificação da Doutrina Espírita seja, exatamente esta, “que é Deus?”. A resposta foi: Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. E prosseguiu Kardec perguntando: Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? Como resposta obteve: Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá. Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa. Bem, eu disse que a oração seria uma conversa com Deus, pois então, como conversar com Deus? Certa vez, em uma entrevista, um repórter perguntou à Madre Tereza de Calcutá, o que ela dizia à Deus em suas orações: Eu, não digo nada, só escuto, disse ela. Então o repórter perguntou: O que Deus diz? Ele não diz nada, só escuta. Assim se faz uma conversa com Deus. Ele nos escuta no silêncio; no silêncio fala às nossas almas. No silêncio nos é dado o privilégio de escutar a sua voz. Silêncio dos olhos. Silêncio dos ouvidos. Silêncio da boca. Silêncio do espírito. No silêncio do coração, Deus falará. Ainda lembrando Madre Tereza, lembre-se que é necessário, antes de falar, escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podemos falar e Deus nos entenderá. Lembrem-se do evangelho de Mateus (6:5-6), quando disse Jesus a respeito da oração: E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Bezerra de Menezes disse que há uma necessidade de nos aquietarmos, para que Deus possa falar, no fundo de nossos corações, aquilo que pode nos servir de diretriz. Assim, torna-se necessária a perfeita identificação com o Criador, através da oração e, assim, através da oração, atingiremos a paz interior. Você já observou como um lago, durante uma tormenta, revolta suas águas e traz a lama do fundo, turvando suas águas? Mas, durante as calmarias, as águas serenam e é possível, tanto refletir o céu em sua superfície quanto olharmos em seu fundo. Portanto, somente quando o lago se encontra calmo é que enxergamos seu fundo. É somente quando acalmamos nossa mente e coração que Deus nos enxerga no fundo de nós mesmos. Assim, a prece é o caminho de nossa comunicação com Deus. Seguindo com o evangelho de Mateus (6:7-8), nos disse o Mestre: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Ou seja, não precisamos de palavras rebuscadas, de preces repetidas, decoradas. Não precisamos de gritar em nossas orações, para que os outros nos ouçam. Temos que buscar as palavras dentro de nós mesmos, do fundo de nossa alma, no silêncio de nossa voz. E ainda, seguindo o evangelho de Mateus (6:9-13), Jesus prosseguiu dizendo: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. No livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, Humberto de Campos nos traz, no capítulo intitulado “Oração dominical”, uma conversa entre Simão Pedro e Jesus. Perguntava Simão Pedro, Mestre, será que Deus nos ouve todas as orações? E o Mestre lhe respondeu: Não tenhas dúvida. Todas as nossas orações são ouvidas! No entanto, continuou Pedro, se Deus ouve as súplicas de todos os seres, por que tamanhas diferenças na sorte? Por que razão sou obrigado a pescar para prover à subsistência, quando Levi ganha bom salário no serviço dos impostos, com a sabedoria dos livros? Como explicar que Joana disponha de servas numerosas, quando minha mulher é obrigada a plantar e cuidar a nossa horta? Quantas vezes nós mesmos não fazemos esses questionamentos, não é? Quantas vezes duvidamos que Deus nos ouça as súplicas. Jesus ouviu atento as palavras de Pedro e explicou, de forma magnífica, que nos serve de amparo, sempre que esses questionamentos nos afligirem: Pedro, precisamos não esquecer que o mundo pertence a Deus e que todos somos seus servidores. Os trabalhos variam, conforme a capacidade do nosso esforço. Hoje pescas, amanhã pregarás a palavra divina do Evangelho. Todo trabalho honesto é de Deus. Quem escreve com a sabedoria dos pergaminhos não é maior do que aquele que traça a leira laboriosa e fértil, com a sabedoria da terra. O escriba sincero, que cuida dos dispositivos da lei, é irmão do lavrador bem-intencionado que cuida do sustento da vida. Um, cultiva as flores do pensamento; outros, as do trigal que o Pai protege e abençoa. Achas que uma casa estaria completa sem as mãos abnegadas que lhe varrem os detritos? Se todos os filhos de Deus se dispusessem a cobrar impostos, quem os pagaria? Vês, portanto, que, antes de qualquer consideração, é preciso santificar todo trabalho útil, como quem sabe que o mundo é morada de Deus. Já pensaste que, se a tua esposa cuida das plantas de tua horta, Joana de Cusa educa as suas servas?! A qual das duas cabe responsabilidade maior, à tua mulher que cultiva os legumes, ou à nossa irmã que tem algumas filhas de Deus sob sua proteção? Quem poderá garantir que Joana terá essa responsabilidade por toda a vida? No mundo, há grandes generais que apesar das suas vitórias passam também pelas duras experiências de seus soldados. Assim, Pedro, precisamos considerar, em definitivo, que somos filhos e servos de Deus, antes de qualquer outro título convencional, dentro da vida humana. Necessário é, pois, que disponhamos o nosso coração a bem servi-lo, seja como rei ou como escravo, certos de que o Pai nos conhece a todos e nos conduz ao trabalho ou à posição que mereçamos. Essa é Se eu quiser falar com Deus, de Gilberto Gil, música que faz parte do álbum Luar, de 1981. É um roteiro para que possamos nos comunicar com Deus. Aqui temos uma versão que encontrei no Youtube, com o Instrumental Sesc Brasil, em show no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, no ano de 2011. Um estilo jazzístico, de muito bom gosto. Jesus ainda prosseguiu dizendo que em tudo deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nessa troca, que deve ser constante, devemos apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os nossos anseios e esperanças, dúvidas e amarguras. Essas confidências nos atenuarão os cansaços do mundo, nos restaurando as energias. Portanto se faz necessário, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como é a respiração. Observa ainda, Jesus, que normalmente, nós somente nos lembramos da prece nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e o desastre é iminente, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos. Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Nós nos afastamos dessa relação com Deus que, independentemente disso, tudo nos concede de útil e agradável. Agora a música na voz do próprio autor, Gilberto Gil Na maioria das vezes buscamos, através de uma prece, que nossas questões sejam prontamente resolvidas por Deus Kardec pergunta, na questão 659 de O Livro dos Espíritos, qual seria o caráter geral da prece, ao que os Espíritos responderam: a prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. Pois é, louvar, pedir e agradecer. Infelizmente ainda somos propelidos a somente pedir. Deus, sendo onisciente, sabe o que precisamos. Contudo, a prece é necessária para que elevemos as nossas vibrações e criemos condições para o auxílio. A prece atrai ainda, os bons espíritos e permite que percebamos suas boas inspirações. Nós pedimos o que queremos e Deus nos dá exatamente o que precisamos, conforme nos mostra Kardec na resposta à questão 661 de O Livro dos Espíritos: “Deus sabe discernir o bem do mal; a oração não encobre os erros. Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas só o obtém mudando de atitude. As boas ações são a melhor prece, pois os atos valem mais que as palavras”. Caros amigos, não peçais “milagres ou prodígios” em suas preces. Peçais somente forças para suportar aquilo que não está ao vosso alcance mudar: paciência, resignação, fé e coragem. Acima de tudo, que não percamos nossa fé. A fé em Deus nos modifica. Modifica nossa vibração, atraindo bons espíritos que irão nos auxiliar em nosso processo evolutivo. Lembrem que Espíritos nos acompanham, sempre, e nos influenciam em nossas tomadas de decisão, sempre, sejam influências positivas ou negativas, como os casos de obsessão. Não esqueçamos que quem semeia vento colhe tempestades, ou seja, existe a lei de causa e efeito e nossos pensamentos transformam-se em ações e essas ações no presente influenciarão nosso futuro. Tudo no Universo está interligado pela energia e pelo Fluido Universal e é por esta energia que nossos pensamentos caminham. A oração também caminha por este caminho. A energia leva nosso pensamento e nossas orações. Sem a oração, dificultamos o maior aliado no fortalecimento das defesas orgânicas que é a esperança. Sem esperança, torna-se difícil a produção de substâncias orgânicas que fortalecem nossas células e nosso corpo que é uma unidade indivisível: física, mental e espiritual. No entanto, infelizmente, a maior parte dos médicos cuida apenas do corpo do paciente e não se dão conta que corpo e mente somam-se numa interação totalmente interdependente. Muitas doenças são psicossomáticas, uma vez que, pessoas emocionalmente em crise, têm as suas funções biológicas alteradas. A maior das fontes para a resolução dos problemas emocionais é a fé em Deus. Estar em paz espiritualmente traz o equilíbrio da autoconfiança. Nós somos o que nossa mente concebe, ou seja, aquilo que pensamos nós modelamos e estamos continuamente construindo o ser que aceitamos como verdadeiro. Aqui temos Antônio Marcos, cantando Se eu pudesse conversar com Deus, música de Nelson Ned, gravada em 1980, que fez parte da série Autógrafos. Com relação ao caminho percorrido pelo pensamento e pela oração, através do fluido universal, uma experiência relatada no livro A Matriz Divina, de Gregg Braden, de 2007, nos dá um exemplo disso. Estudos do exército americano, em 1993 retirou material de tecido da boca de voluntários, contendo células com DNA. O material foi colocado longe dos doadores, no mesmo edifício e o DNA medido eletricamente para verificar se respondia as emoções do doador. O doador assistia a vídeos com imagens diversas: cenas de guerra, eróticas, comédias, entre outras. A cada nova emoção pela qual o doador passava refletia-se em uma resposta elétrica nas células e no DNA. Novos experimentos demonstraram respostas imediatas a estímulos no doador, mesmo estando este a mais de 560 quilômetros de distância. Demonstrou-se que era a energia comunicando o doador com suas células e seu DNA. Com relação à esse caminho percorrido pelo DNA, conforme dito no estudo, Max Planck, considerado o pai da física quântica, disse em 1944: toda matéria se origina e existe apenas em virtude de uma força. Devemos supor que por trás dessa força existe uma Mente consciente e inteligente. Essa Mente é a matriz de toda a matéria. Assim, Max Planck descreve o campo de energia que conecta toda a criação e o denominou de Matriz Divina. Pois bem, muitas pesquisas realizadas por instituições sérias, buscam algumas comprovações científicas do poder da fé e da oração. Há tempos, a ciência investiga conexões entre a mente e o corpo e a ciência já diz que a fé de uma pessoa pode ajudá-la a viver uma vida mais longa e saudável. A oração pode baixar a pressão arterial e diminuir o ritmo cardíaco, dois fatores que contribuem para um sistema imunológico mais resistente. Uma constatação é que a meditação ajuda a fortalecer o sistema imunológico e quando estamos orando, estamos, também, meditando e assim, podemos melhorar nossas defesas imunológicas. Mas, o que é o sistema imunológico? É o sistema responsável pela defesa do organismo frente às constantes agressões de microrganismos e substâncias que convivemos a todo o momento. Este impressionante mecanismo de proteção, foi elaborado para nos defender de milhões de bactérias, vírus, toxinas e parasitas que tentam invadir nosso corpo. Essa defesa se processa através de um complexo sistema que envolve células sanguíneas como os glóbulos brancos (ou leucócitos) e várias substâncias produzidas para essa finalidade, como os anticorpos. A Meditação e também a oração ajudam a fortalecer o sistema imunológico, pois aumentam a concentração e proporcionam relaxamento. Um estudo da University of California, mostrou que, durante a meditação, uma enzima ligada ao sistema imunológico tem sua ação intensificada. Assim, quem medita, amplia suas defesas orgânicas e passa a lidar melhor com situações adversas, inclusive com o estresse. A oração não suprime, imediatamente, as situações de revés que nos são colocadas no caminho, mas proporciona a renovação de nosso espírito, a fim de que venhamos a sublimá-las ou removê-las. Estamos ouvindo outra música com os irmãos Tim e Vanessa. Essa é a Súplica de um galho, de autoria de Tim e Lucio de Abreu, do álbum Pétalas da Inspiração, de 2001. É um exemplo de oração, aqui sendo feita por um galho de árvore. Várias pesquisas demonstraram a diminuição de casos de depressão e suicídio em indivíduos que têm alguma prática religiosa, enquanto outras pesquisas demonstram que idosos com forte crença religiosa apresentam o mesmo nível de atividade cardiovascular que os jovens. Um estudo relacionou os níveis de “interleucina-6” com a oração. É um componente do sistema imunológico, associado a infecções crônicas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares e também ao estresse. Nas pessoas que oravam com frequência o sistema imune era mais estável, sugerindo que tais indivíduos enfrentavam melhor as situações de estresse. Um estudo do psiquiatra Harold Koenig, diretor do Centro para Estudos da Religião, Espiritualidade e Saúde da Universidade Duke (EUA) com quatro mil idosos, acompanhados durante mais de 6 anos descobriu que o risco de morte entre os mais religiosos era 46% menor. Um estudo com 595 pacientes maiores de 55 anos mostrou que aqueles que acreditavam que Deus estava punindo-os, abandonando-os ou que não tinha poder para ajudá-los tiveram percentual de mortalidade de 19% a 28% maior do que os que estavam em paz com sua crença. A conclusão da pesquisa, feita pela Universidade Duke, é que pessoas em conflito religioso com a doença têm maior risco de morte. Estudo realizado pela Universidade Estadual de Louisiana (publicado pela Associação Psicológica Americana), com 1.261 crianças, constatou que as que participavam de atividade religiosa tinham maior autoestima do que as não participavam. Lembram-se da cura da cegueira de Bartimeu, contada por Marcos (10:46-52)? Jesus lhe perguntou o que ele queria que lhe fosse feito e Bartimeu disse: Mestre, que eu tenha visão. E Jesus lhe disse? Vai, a tua fé te salvou. Muitos estudos científicos têm comprovado o poder da oração, trazendo contribuições ao que a espiritualidade já tem por conhecimento: a fé pode curar. Pesquisadores da Universidade Duke analisaram, ao longo de oito anos, os hábitos religiosos e a pressão arterial de 4.000 pessoas com mais de 65 anos. No grupo das pessoas que rezavam diariamente e frequentavam cultos pelo menos uma vez por semana, o número de indivíduos com níveis perigosos de pressão foi 40% inferior ao registrado no grupo que praticava hábitos religiosos com menor frequência. Uma pesquisa da UNB em 2004, objetivou constatar se as orações feitas a distância em benefício de alguém poderiam, cientificamente, ter sua eficácia comprovada. Foram estudados 52 estudantes de Medicina da UnB. Vários grupos de pessoas de diversas religiões que fazem orações em benefício alheio foram contatados. Os alunos foram divididos em dois grupos de 26 pares, cada par composto de pessoas com a mesma idade, que não se conheciam. Antes de receberem as orações, os alunos passaram por uma avaliação clínica e psicológica e, em seguida, fizeram teste sanguíneo para verificar sua defesa orgânica. Uma foto 3x4 de cada aluno foi entregue pelo pesquisador aos grupos de intercessores para que orassem diariamente por esses estudantes, de quem ficaram sabendo apenas o primeiro nome. Apenas um aluno de cada par teve a foto e o nome conhecido pelos rezadores; o outro não recebeu qualquer prece. Após três anos, foi feita a comparação entre os exames clínicos de todos os estudantes e verificou-se que o grupo de alunos que não receberam orações não teve qualquer alteração em suas células de defesa, enquanto o grupo beneficiado pelas preces ficou com o sistema imunológico mais resistente. Como resultado, a prece teve o papel de induzir equilíbrio, o que, em medicina equilíbrio ou homeostasia, é sinônimo de saúde. Então, quando a dor bater forte em seu peito, busque a oração... Aqui temos a música Busque a oração, do Grupo Luz, daqui da cidade de Jataí, em Goiás. A música foi composta pelo meu grande amigo José Lúcio e faz parte do álbum Compromisso, de 2010. Um estudo com quase 400 pacientes internados na UTI cardiológica de um hospital público na Califórnia, em 1988, separou metade desses pacientes que receberiam preces e a outra parte, não. Cada paciente tinha entre 3 a 7 intercessores e seus médicos não ficaram sabendo. Dez meses depois, ficou comprovado que os pacientes que receberam orações passaram a necessitar cada vez menos de ajuda de aparelhos para respirar. Até os edemas nos pulmões diminuíram. Em Israel, pesquisadores estudaram quase quatro mil pessoas durante 16 anos e concluíram que a taxa de mortalidade relacionada com doenças cardiovasculares e câncer era 40% mais baixa nos indivíduos religiosos do que nos grupos de não religiosos. Alguns estudos científicos já demonstraram que as preces de freiras franciscanas e monges budistas causaram alterações do fluxo sanguíneo em determinadas áreas do cérebro. Um estudo em 1995 na Medical Center, em San Francisco, nos EUA), trabalhou com um grupo de vinte soropositivos para HIV, que foram divididos em dois grupos e preces de diferentes crenças foram feitas para apenas um grupo, sem que soubessem qual estava sendo alvo das orações. Após seis meses, 40% dos que não receberam as preces haviam morrido, no outro grupo, nenhum morrera. Desta maneira, a fé e a ciência estão conversando. Estudos neurocientíficos mostram como funciona o cérebro durante a oração. Algumas áreas como o lobo frontal, relacionado com a concentração e com a atenção, e a parte emocional do cérebro, o sistema límbico, ficam mais funcionais durante a oração. Ao mesmo tempo, a parte posterior do cérebro, a parte parietal, responsável pelo entendimento do ambiente, do nosso próprio corpo físico e também do tempo, silencia-se. Assim, o cérebro funciona num formato diferente. A ciência mostra que algumas situações de tratamento, seja medicamentosa seja espiritual, funcionam devido não somente a fé em Deus, mas também na fé no tratamento. Trabalhos feitos em UTIs indicam que pessoas que receberam oração, apresentavam menos complicações do que aquelas que não recebiam. Atualmente, um médico chegar a uma família e solicitar que todos orem, não é somente uma medida humana, existe um embasamento cientifico. Meu amigo, não se engane, sempre somos ouvidos, mas nem sempre o que pedimos é o melhor para nós, como um pai que não dá ao filho pequeno um brinquedo com o qual ele possa se machucar, nem adianta ficarmos pedindo para ganharmos na loteria, nem tampouco orarmos somente quando nos encontramos em dificuldades. Devemos orar e agradecer quando tudo está bem para termos forças e fé para superar as dificuldades quando elas aparecerem. Em uma palestra proferida no Rio de Janeiro, em 2004, Divaldo Pereira Franco disse que “a oração tem por finalidade permitir que abramos a alma e nos entreguemos a Deus, em totalidade de confiança, para que Ele faça, a nosso benefício, não exatamente o que pedimos, mas o que é de melhor para nós”. Este é o podcast espírita Mundo Espiritual, um podcast criado para difundir a mensagem espírita através da internet. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e falo da cidade de Jataí, aqui em Goiás. Você pode ouvir, baixar o podcast ou o conteúdo do episódio ou ainda entrar em contato conosco, através dos endereços que estão na transcrição deste episódio https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/. Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual) e no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw. Caso queira, você pode nos encontrar no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no iTunes, basta procurar por Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual e ele é feito para você. Para finalizar, não nos esqueçamos do que Jesus nos ensinou: “vigiai e orai”. Vigiar nossos próprios pensamentos, sentimentos e atitudes (não ficar pensando ou falando sobre a vida dos outros, pois isso é fofoca). Finalizo esse episódio, convidando você a ouvir e, por que não, cantar essa que é uma verdadeira oração no sentido de que traz um apelo para que possamos servir mais, trabalhar mais e pensar mais no outro do que em nós mesmos. A Oração de São Francisco, aqui numa versão do grupo amazonense Raízes Caboclas, que encontrei no Youtube. Siga sua vida, fazendo, sempre, o que diz essa oração. Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.





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