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EPISÓDIO # 21 - PENSAMENTOS E SENTIMENTOS

  • Foto do escritor: Carlos A. Biella
    Carlos A. Biella
  • 3 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de jul. de 2023


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Pensamentos e Sentimentos.


Você sabia que o modo como você se sente e pensa, influencia sua personalidade, na maneira com que você interpreta o mundo e também nas suas tomadas de decisão?

Pois é, mas, será que existe alguma diferença entre pensamento e sentimento?

E sobre isso que falaremos hoje.

Sejam todos muito bem vindos e aproveitem.

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Saudações a todos. Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. Já a arte das capas dos episódios é feita pelo Gustavo Crispim. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episodio e entre em contato conosco pelos endereços que estão na transcrição deste episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw) e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). Caso queira, você pode nos encontrar nas diversas plataformas players de podcast, basta procurar por Podcast Mundo Espiritual na sessão de podcast. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual e ele é feito pra você. E começamos este episódio agradecendo nossa ouvinte Deigma, que nos enviou esse comentário: Comentário de Deigma: gostaria de sugerir um assunto: pensamento e sentimento. A linguagem humana é pobre para expressar o conteúdo dessas palavras, do significado. Entendo que a imaginação, a mentalização, fortemente moldam nossas vidas. Agora, e o pensamento espontâneo, aquele que brota, que pode ser vigiado, assim como a mentalização, a imaginação? Levaria em conta nossos sentimentos? E´, minha amiga Deigma, esse episódio foi inspirado nessa sua sugestão. E vou confessar, não foi fácil, não! E você, eihm, tem alguma sugestão? Então faça como nossa ouvinte Deigma e entre em contato conosco. Bem, antes de falarmos sobre pensamento e sentimento, deixa eu fazer aqui uma diferenciação entre emoção e sentimento, já que muitos consideram sentimento e emoção, sinônimos, mas isso não é bem assim. Bem, emoção, numa das descrições que encontrei, deriva do latim ex movere, ou seja, mover para fora, sendo, portanto, uma ação de dentro para fora, um comportamento. Seria uma reação que temos diante de um determinado fenômeno, reação esta que acontece não somente a nível psicológico, mas demanda uma ação fisiológica também, como raiva, medo, alegria, tristeza, entre outras. Emoção seria uma expressão psicofisiológica ou biológica. Então, emoção seria uma resposta automática e fisiológica, inconsciente a um estímulo externo. Posteriormente, quando tomamos consciência e passamos a elaborar a emoção, ela vira sentimento. Sentimento seria a emoção já consciente, elaborada, pensada, refletida. A palavra sentimento, também, retirada de uma das definições encontradas, viria do latim, sentire, sentir, detectar, perceber. Seria, então o sentimento uma percepção subjetiva, um processo psicológico mais elaborado. Podemos dizer, então, que os sentimentos sejam mais duradouros que as emoções, no entanto, as emoções são mais intensas. Enfim, a matéria prima do sentimento é a emoção automática. Mas, e o pensamento, o que seria? Pensamento, em uma das definições que encontrei, em do latim pensare e significa medir, avaliar, comparar. Seria a capacidade de formar ideias ou representar a realidade em nossa mente. O conjunto de todos os fenômenos cognitivos. A maneira como sentimos e pensamos, influencia nossa personalidade, nossa visão e interpretação do mundo e nossa tomada de decisões. No entanto, o que será que vem primeiro: o sentimento ou pensamento? Qual dos dois devemos priorizar? A razão e o sentimento coexistem, ou seja, não é possível você deixar apenas um predominar, senão, isso vai acarretar uma verdadeira balburdia em sua vida. Dificilmente conseguimos nos deixar levar somente por um deles. No entanto, a mente racional leva mais tempo para registrar e reagir do que a mente emocional. Podemos dizer que esse seu “primeiro impulso” encontrado em uma situação emocional é feito pelo coração, não pelo cérebro, justamente por existir essa diferença de velocidade entre assimilação e a ação. Mas, existe também um outro tipo de reação emocional que se mostra mais lenta do que a resposta rápida, aquele primeiro impulso, e isso acaba por estimular o pensamento antes do sentimento se mostrar. Quer ver como isso acontece? Garanto que você já passou por essa experiência. Eu já! Você encontra com uma pessoa conhecida sua, que acaba de dar à luz a seu filho e que está com poucos dias de vida. Num ato reflexo, seu primeiro sentimento foi achar aquela criança feia, um verdadeiro cão chupando manga, mas, seu pensamento vai reagir rapidamente e de maneira quase instantânea você irá falar: nossa, que coisinha mais linda! Ou seja, nessa reação, a emoção é mais lenta que o pensamento e isso, normalmente, ocorre em momentos de embaraço ou a de apreensão. De qualquer maneira, é preciso sentir, antes de pensar, ou seja, é preciso que você se sinta embaraçado ou apreensivo, para que esse caminho mais lento possa assumir o controle. Caso contrário, você acabará por perder a amizade desta mãe. E estamos escutando aqui a música Pensamento, com o Cidade Negra, de autoria de Bino Farias, Da Gama, Lazão e Ras Bernardo, música lançada em 1994, no álbum Sobre Todas as Forças. Você precisa saber o que se passa aqui dentro... Então, entre emoção e sentimento, qual dos dois vem primeiro? A resposta é o sentimento, uma vez que a razão sem emoção não tem nenhum sentido. Assim, entender e saber controlar a relação entre emoção e sentimento, se mostra de grande importância para criarmos a chamada inteligência emocional, que é a capacidade de administrar nossas próprias emoções e trabalha-las em nosso favor. E como deve escolher? Com a razão ou com o sentimento? A escolha com a razão, significa “o que eu devo”. Já a escolha com o sentimento, implica em “o que eu quero”. Normalmente existe um enorme conflito entre “querer” e “dever”. Muitos de nós pensam assim: “se eu seguir com a emoção, posso quebrar a cara e no final acabar por me decepcionar” ou então, “se eu for racional demais, posso me privar de viver alguns bons momentos”. Então, o melhor é buscar o equilíbrio e não ser nem emocional nem racional demais, uma vez que, se você agir com emoção na maior parte do tempo, pode se machucar muito, e, caso, seja muito racional, pode acabar se privando de muita coisa. Então, ao buscarmos esse equilíbrio, talvez o melhor seja utilizar, primeiramente, nosso lado racional no sentido de avaliar corretamente os riscos, analisando todas as possibilidades. Assim, ao usarmos, agora, nosso lado emocional, este pode ser usado de uma forma muito mais consciente, uma vez que, mesmo que busquemos o que queremos, estaremos sabendo dos riscos que correremos e, caso seja necessário, traçarmos algumas rotas alternativas. No livro Discurso sobre o Método, lançado em 1637, o filósofo e matemático francês, René Descartes nos brindou com uma frase que, creio eu, todos a conhecemos. Descartes queria chegar ao conhecimento absoluto e, para isso, se fazia necessário duvidar de tudo o que já estava posto. No entanto, a única coisa que Descartes não podia duvidar era de sua própria dúvida e, com isso, de seu pensamento. Assim, na quarta parte do livro, Descartes desenvolve a tese de que existiria uma única verdade inquestionável – a nossa existência – e resumiu na sua famosa frase “penso, logo existo”. Então, se eu duvido de tudo, o meu pensamento existe e, se ele existe, eu também existo, então, penso, logo, existo. Pensem comigo: tudo aquilo que olhamos, cheiramos, escutamos, tocamos ou saboreamos só pode ser analisado pela nossa consciência quando esses estímulos passam pelos nossos ouvidos, olhos, boca, tato e nariz, ou seja, quando ocorre uma interpretação através de nossos sentidos. E cada percepção destes estímulos é pessoal e ninguém consegue transmiti-los a outra pessoa. Descartes concluiu, então, que nós somente somos capazes de duvidar dos nossos sentidos (ou seja, pensar) porque estamos vivos para receber esses estímulos. Aqui temos o SNJ (Somos Nós a Justiça), grupo de rap paulista, formado em 1996. A música Pensamentos foi lançada em 2003 no álbum O show deve continuar. Nosso pensamento atua como se fosse um processador, processando aquisições realizadas, sejam conscientes ou inconscientes, nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora. O pensamento é que responde pela criatividade, pela elaboração de diagnósticos e de consequências e pelas conjecturas. No pensamento estão a genialidade, as práticas, as manias, o psiquismo, as escolhas, as glórias no campo das virtudes e dos vícios. O espírito, quando encarnado, liga-se ao corpo físico pela extensão encefálica e se relaciona com o mundo material através do pensamento, onde se deparam o que estamos arquitetando ou construindo, todas as sensações, as percepções, os medos, as angústias, enfim, tudo está no pensamento e é através dele que interagimos com o mundo externo refletindo o nosso mundo interno. Através do pensamento externalizamos nossas emoções e nossos sentimentos. É através do pensamento que nos sintonizamos com o meio exterior e com os espíritos desencarnados ou não. E por falar em sintonia, lembro que nós também fazemos parte da programação do Canal Sintonia no Bem. Aos sábados e domingos, às 7h30 da manhã, pelos Canais do SINTONIA no BEM, temos o PODCAST MUNDO ESPIRITUAL, comigo, Carlos Biella. Acesse o site SINTONIAnoBEM.com ou os canais do Facebook (http://www.facebook.com/SINTONIAnoBEM), YouTube (http://www.youtube.com/SINTONIAnoBEM) e Instagram (http://www.instagram.com/SINTONIAnoBEM). Se preferir, baixe o aplicativo da rádio e caso queira entrar em contato conosco, use o WhatsApp +55 (64) 99603-1234. SINTONIA no BEM, sintonize-se conosco. É através do pensamento que nossa mente projeta para o meio exterior, formas, figuras e personagens de nossos desejos, ou seja, conseguimos enviar para outros espíritos lerem tudo aquilo que pensamos. Nós compartilhamos nossos pensamentos com inúmeras outras inteligências. É deste modo que atraímos espíritos que vibram na mesma sintonia que nós. Muitos de nossos pensamentos não são produzidos por nós e são pensamentos que atraímos através desta sintonia com uma faixa de frequência semelhante da nossa. Assim, se começamos a ter pensamentos ruins, pode ser que, através deles atrairemos espíritos que nos trarão mais pensamentos ruins. O contrário também é verdadeiro, ou seja, bons pensamentos atraem bons espíritos que nos trazem mais bons pensamentos. É assim que temos a transmissão de pensamentos. Temos aqui o trio Melim, formado pelos irmãos Rodrigo, Gabriela e Diogo Melim, da cidade de Niterói. Essa é a música Transmissão de Pensamento, do álbum Melim, de 2018. Lembrando que, quando os pensamentos perduram por algum tempo, são acompanhados de sentimentos. Assim, nossa vida é determinada pelos nossos pensamentos e sentimentos. No livro A Gênese, no Capítulo XIV, Allan Kardec fala sobre a ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos espirituais, uma matéria etérea, que se encontra difundida por todo o Universo e podem, através do pensamento, ter suas qualidades básicas modificadas. Emmanuel, no livro Pensamento e Vida, psicografado por Chico Xavier e lançado em 1958, diz que nos espelhamos nas pessoas, nas circunstâncias, nos elementos físicos que nos cercam. Você, por acaso, não se lembra de como colocava vida nos seus brinquedos? Somos donos de todas as formas de sensação que nos parecem ser inanimadas e as influenciamos com o nosso pensamento. Esse pensamento irradia de nós, na forma de energia magnética que atrai e é atraído por pensamentos parecidos. Cada um de nós somos geradores de energia que se dispersa pelo espaço, pelo fluido cósmico universal que tudo permeia. É o sentimento que organiza em nós o pensamento, mesmo quando não temos consciência disto. Tudo o que pensamos, vemos, ouvimos e falamos provoca em nós algum sentimento. Veja, por exemplo, quando você ouve uma bela música, quando você pensa nas suas próximas férias, você se sente bem. Infelizmente, nem sempre pensamos, vivenciamos ou vemos situações que nos trazem harmonia, alegria e bem-estar e, assim, muitos acreditam ser muito difícil controlar suas emoções, principalmente passam por situações de desequilíbrio e desarmonia. Mas, não se esqueça que quando você muda o pensamento, você muda o sentimento. Assim, caso você esteja passando por algo que lhe esteja incomodando, comece a pensar de modo diferente sobre isso. Inicialmente pode parecer que nada vai mudar. Persista e verá que é possível mudar seus sentimentos a partir de um correto direcionamento de seus pensamentos. Não se esqueça que é sua maneira de pensar, que define seus sentimentos. A terapia cognitivo-comportamental mostra que os pensamentos influenciam a maneira como você sente e que isto, por consequência, influencia como você age em nossa vida. O modo como você pensa sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo pode provocar determinadas emoções e sentimentos, positivos ou negativos, funcionais ou disfuncionais. As emoções e sentimentos negativos e disfuncionais são aqueles que nos “travam” e que provocam prejuízos no dia a dia. Vou retomar aqui a discussão sobre o que vem primeiro: o pensamento, a emoção ou o sentimento? Lembremos que pensamento é a capacidade que as pessoas têm de formar ideias e representações da realidade em sua mente. Emoção é uma expressão psico-fisio-biológica e de estados mentais. Sentimento é um estado de ânimo ou disposição emocional em relação a uma coisa, um fato ou uma pessoa. A linha que separa nossa capacidade de pensar e de sentir é muito tênue e a emoção se encontra no meio do caminho entre os dois. Todos somos seres racionais, o que não implica que as emoções e os sentimentos sejam alheios e que não influenciem nossa personalidade, nossa maneira de interpretar o mundo, nossa tomada de decisões e nossa maneira com que fixamos nossas ideias. Todos nós nos preocupamos com nossas emoções. A razão sem emoção nem sentimento não faz sentido. Vou dar um exemplo para facilitar o entendimento Eu gosto de pedalar e muitas vezes pego minha bike e vou, com o pensamento em fazer um treino bom e, com isso, melhorar meu condicionamento físico. Tem dias que meu organismo se encontra bem, mas em alguns dias, as coisas não saem como planejado. Outro dia peguei a bike e fui treinar e numa primeira subida um pouco mais íngreme, meu corpo não respondeu direito e meu rendimento não foi muito bom. Meu pensamento me disse: “cara, que desastre está sendo este treino; desiste, isso não é pra você”. Automaticamente, minha emoção me falou: “estou com raiva de mim mesmo.” E meu sentimento posterior durante o restante do dia foi: “me sinto triste e desanimado.” Quando isto acontece, a quem devo ouvir? A maneira que eu reagir a isso, determinará a ideia que tenho sobre mim mesmo, a motivação para seguir pedalando e qual atitude terei no meu próximo treino. Ao pensar que realmente eu sou um desastre, será que eu não consegui treinar direito porque eu sou um desastre? Será que somente este mau treino indicaria que eu sou um desastre? Por acaso todo aprendizado não se dá através de tentativas e erros? Se minha emoção é de raiva, será que isto é correto? Será que é isso mesmo que penso de mim? Se me sinto triste, será que isso foi realmente importante para mim? Será que tudo o que sentimos é o certo? E este sentimento seria fruto do que eu penso? Então, a verdade é que nem tudo o que pensamos é certo. As emoções, muitas vezes, não atestam o que pensamos. Não é por que sentimos algo que significa que isto seja verdade. Assim, o modo como vemos o problema é o verdadeiro problema. Existe um ditado popular que diz que nós “somos exatamente o que pensamos” e isso é uma realidade, uma vez que nossos pensamentos regem nossa vida, uma vez que nossos pensamentos geram sentimentos e acabam por determinar nosso comportamento. E você, sabe onde está seu pensamento? Aqui temos Seu pensamento, música da gaúcha Adriana Calcanhoto, que fez parte do álbum Olhos de Onda, de 2014, gravado ao vivo no Rio de Janeiro, naquele mesmo ano. Meu caro amigo, minha cara amiga, existe uma estreita relação entre o que você pensa, o que você sente e a maneira como você se comporta. Os três acabam por se interligarem, de tal modo que, toda vez que um deles é alterado, o outro se altera. Você, muitas vezes, acaba por não perceber esta relação e acaba por agir seguindo a influência de um pensamento ou de uma emoção, sem ter noção do que motivou seu comportamento. O filósofo alemão Hegel disse que é através do desejo que eu, efetivamente, me inscrevo no mundo. Primeiro eu desejo, primeiro eu sinto. Primeiro vem o sentimento e depois o pensamento. Assim, todo pensamento deve-se ao sentimento. E vamos nos encaminhando para a parte final deste episódio e para tanto, busquei uma diferenciação entre pensamento e sentimento nas teorias de Carl Gustav Jung, um psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica. Segundo Jung, as funções psicológicas pensamento e sentimento, são funções racionais, uma vez que elas têm a ver com a maneira com que julgamos aquilo que acontece. E nós podemos detectar a diferença entre essas duas funções, de acordo com a maneira com que cada indivíduo entende a realidade ou de acordo com a maneira com que o indivíduo julga determinado acontecimento. Indivíduo pensamento é aquele que vê a realidade de uma maneira mais racional, mais lógica, mais justa. Esse indivíduo avalia o acontecimento de um modo muito mais imparcial. Caso esteja envolvido em um dado acontecimento, tende a agir de modo mais racional, não se deixando levar pela emoção. As pessoas do tipo pensamento tendem a ser vistas como pessoas mais frias, muitas vezes transparecendo uma antipatia, mostram-se com mais dificuldade em expressar aquilo que sentem. Indivíduo sentimento é aquele que leva muito em consideração suas próprias impressões sobre determinado acontecimento. É um indivíduo mais parcial em seu julgamento. Quando envolvido em um determinado acontecimento, se mostra mais parcial, deixando-se levar pela emoção. Muitas vezes a dificuldade em usar a racionalidade é um grande problema, pois se deixam dominar pelas emoções. Resumindo, um indivíduo pensamento tende a ver as coisas de modo mais impessoal e indivíduo sentimento tende a ver as coisas de modo mais pessoal. A nossa mente é um constante fluxo de experiências subjetivas, como dor, prazer, raiva e amor. Assim, nossas experiências mentais são feitas de sensações, emoções e pensamentos, todos interconectados. Nosso cérebro é um sistema altamente complexo de mais de 80 bilhões de células (os neurônios), conectados em numerosas e intrincadas redes e as experiências subjetivas surgem quando sinais elétricos são enviados e estimulam determinadas áreas, o que pode ser comprovado, implantando-se eletrodos no cérebro e estimulando-os eletricamente. Deste modo, a consciência seria criada por reações eletroquímicas em nosso cérebro. Assim, devemos vigiar, bem de perto, os nossos pensamentos, como diz um poema, que já utilizei em outro episódio, mas, como disse anteriormente, desconheço a autoria: Vigie seus pensamentos, eles tornam-se palavras. Vigie suas palavras, elas tornam-se ações. Vigie suas ações, elas tornam-se hábitos. Vigie seus hábitos, eles formam seu caráter. Vigie seu caráter, ele se torna seu destino. Este é o podcast Mundo Espiritual. A produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e arte das capas dos episódios é feita pelo Gustavo Crispim. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio ou entre em contato conosco pelos endereços que estão na transcrição deste episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Você nos encontra no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw) e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). E você também pode nos encontrar nas plataformas players de podcast, basta procurar por Podcast Mundo Espiritual. Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual. E pra encerrar o episódio de hoje, que é fruto de um comentário da nossa ouvinte Deigma, trago o grande Rubem Alves, que eu tanto admiro, com seu poema Sentimentos. Somos donos de nossos atos, mas não somos donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; Podemos prometer atos, não podemos prometer sentimentos… Atos são pássaros engaiolados, Sentimentos são pássaros em voo. Deixo aqui, para finalizar, a música Pensamento soltos, do cantor e compositor Gabriel Elias e de Tiê Castro, com o próprio Gabriel Elias, música gravada durante a quarentena, para o álbum lançado em 2020, chamado Música Pra Curar Brasileira. Como diz a letra, A paz que se procura está mais perto do que se pode ver, A sua própria cura mora dentro de você. Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.


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