EPISÓDIO # 24 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A MÚSICA DA NOVA ERA
- Carlos A. Biella

- 14 de ago. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de jul. de 2023

Inteligência artificial e a música da nova era.
Será que um dia os computadores serão, realmente inteligentes? Será que terão consciência própria? A inteligência humana criou a inteligência artificial. A inteligência artificial substituirá a inteligência humana? Uma inteligência artificial seria capaz de produzir músicas que mexem com a emoção humana?
Comecei bem...
CONTINUE LENDO...
Sejam todos muito bem-vindos e aproveitem.
Saudação a todos. Este é o podcast Mundo Espiritual e a produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e a arte das capas dos episódios é feita pelo Gustavo Crispim.
Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco pelos endereços que estão na transcrição do episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw) e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/).
Você também nos encontra nas diversas plataformas players de podcast. Procure por Podcast Mundo Espiritual na sessão de podcast.
Este é o seu Podcast Mundo Espiritual.
E vamos nós, continuando nossa conversa sobre músicas e as emoções que nos proporcionam.
E começo este episódio assim...
Bem-vindos ao futuro.
Este é um texto lido por uma inteligência artificial.
Utilizei um site que encontrei na internet e estou trazendo para vocês um exemplo de uma inteligência artificial sendo utilizada na prática.
Em outro exemplo, utilizei outra inteligência artificial para criar essa voz, robótica.
Gostaram?
Esse foi um pequeno exemplo do uso de inteligência artificial.
Hoje falarei especificamente sobre a música desta nova era, a era da inteligência artificial.
Mas, para falar de algo tão atual, vamos voltar um pouco no tempo...
Em 1921, o escritor tcheco Karel Čapek produziu uma peça dramática intitulada R.U.R. (Rosumovi Univerzální Roboti (desculpem o meu tcheco)), algo como Robôs Universais de Rossum. Čapek criou o termo “robô” e apresentou a ideia de seres humanoides artificiais, dotados de certa inteligência e em suas obras de ficção denunciou os perigos do confronto entre a humanidade e os avanços tecnológicos, bem como os perigos que ameaçavam o mundo moderno se este se deixasse levar pelos excessos do materialismo e do mecanicismo.
O termo robô pode ser uma derivação do termo tcheco “robota”, que significa trabalho forçado, algo como os servos trabalhando nas terras de seu mestre, sendo “roboti”, seu plural. Alguns dizem que o nome “Rossum” seria um derivado do termo tcheco “rozum”, que significa "razão", "sabedoria" ou "intelecto". Teríamos, então, os servos, robotizados e dotados de razão.
Já em 1927, o diretor austríaco Fritz Lang, lançou um clássico do cinema mudo e um dos grandes expoentes do expressionismo alemão, o filme Metropolis, que trazia seres humanos trabalhando para manter máquinas funcionando e apresentou um androide feminino, uma máquina-humana. Para quem nunca assistiu a esse clássico do cinema antigo, eu recomendo.
E aqui estamos ouvindo a música tema do filme Metropolis (https://youtu.be/HRKAhKKMDuc), que foi composta pelo compositor alemão Gottfried Huppertz.
Tanto a peça de Čapek, quanto o filme de Lang, foram precursores de uma ficção que se tornou ciência e hoje conhecemos como sendo Inteligência Artificial.
O conceito de IA relaciona-se à capacidade de soluções tecnológicas realizarem atividades de um modo considerado inteligente. As IAs também podem “aprender por si mesmas” graças a sistemas de aprendizado que analisam grandes volumes de dados, o que possibilita que ampliem seus conhecimentos.
Trata-se de um campo da ciência que tem por objetivo estudar, desenvolver e empregar máquinas para realizarem atividades humanas de modo autônomo.
O termo inteligência artificial foi criado pelo professor John McCarthy, da Universidade Stanford, que o utilizou em uma conferência que fez na Faculdade de Dartmouth, em New Hampshire, no ano de 1953.
Bem, se as máquinas têm capacidade de desenvolver inteligência, isso ainda é tema de muita discussão, mas, nesse episódio, trago algumas considerações a respeito.
Estamos ouvindo a música Daisy Bell (https://youtu.be/_kd-xg2VZnk), uma canção popular escrita em 1892 pelo compositor britânico Harry Dacre, que ficou mais conhecida como Bicycle Built for Two (bicicleta feita para dois).
E qual o motivo desta música estar sendo apresentada aqui?
Vocês se lembram do filme dirigido por Stanley Kukrick, de 1968, 2001: uma odisseia no espaço?
O filme narra a viagem da nave Discovery One, em direção à Júpiter, tendo como controlador geral da missão o computador Hal 9000, que ao longo do filme, passa a mostrar um estranho comportamento, levando a um tenso confronto entre homem e máquina.
Daisy Bell é a música que o computador HAL 9000 canta ao ser desligado pelo capitão da nave espacial, David Bowman.
A ficção fazia referência à realidade. Em 1961, John Kelly e Carol Lochbaum, programaram o computador IBM 704, instalado em um centro de pesquisa em New Jersey, Estados Unidos, que cantou a música Daisy Bell. Essa foi a primeira vez que um computador sintetizou a voz humana, cantando a música Deisy Bell. Confiram...
Interessante, não? E já se vão mais de 60 anos. E pensar que hoje em dia, dispositivos com voz humana podem ser encontrados em quase todos os locais, como os sistemas de GPS dos carros e os diversos assistentes virtuais como Siri, Alexa, Cortana, entre tantos outros exemplos que nos conectam com a tecnologia disponível em vários aparelhos eletrônicos, criando uma sintonia direta entre nós, humanos e as máquinas.
E falando em conexão e em sintonia, nós também fazemos parte da programação do Canal Sintonia no Bem. Aos sábados e domingos, às 7h30 da manhã, pelos Canais do SINTONIA no BEM, temos o PODCAST MUNDO ESPIRITUAL, comigo, Carlos Biella. Acesse o site SINTONIAnoBEM.com ou os canais do Facebook (http://www.facebook.com/SINTONIAnoBEM), YouTube (http://www.youtube.com/SINTONIAnoBEM) e Instagram (http://www.instagram.com/SINTONIAnoBEM).
Se preferir, baixe o aplicativo da rádio e caso queira entrar em contato conosco, use o WhatsApp +55 (64) 99603-1234. SINTONIA no BEM, sintonize-se conosco.
Em 1996, a IBM, uma gigante da área de tecnologia, criou o supercomputador Deep Blue e desafiou o então campeão mundial de xadrez, o russo Garry Kasparov. Kasparov já havia vencido 32 máquinas simultaneamente, em 1985. No confronto de 1996, em seis partidas, Kasparov venceu por 4 a 2 e profetizou que seria o último ser humano campeão de xadrez. A revanche foi marcada para 1997, também em 6 partidas e terminou com 3 empates, 1 vitória para Kasparov e 2 para Deep Blue, que foi declarado como vencedor do confronto.
Ao longo dos últimos anos, temos visto a inteligência artificial avançar por áreas diversas e hoje temos médicos, motoristas e professores robóticos, com inteligência artificial.
E quanto à criação artística? Seriam, os computadores capazes de ser melhores que humanos, por exemplo, em algo que falei nos dois últimos episódios, ou seja, na composição de músicas?
David Cope é um professor de musicologia na Universidade da California e é autor de programas que compõem concertos, corais, sinfonias e óperas. É criador do programa EMI (Experiments in Musical Intelligence), criado inicialmente para compor músicas no estilo do compositor alemão Johann Sebastian Bach, que viveu no final do século XVII até a metade do século XVIII. Durante sete anos, Cope elaborou este programa que, quando pronto, chegou a compor 5 mil corais imitando o estilo de Bach, em um só dia.
Algumas dessas peças foram apresentadas num coral em Santa Cruz, na California, sem que o público soubesse quem era o verdadeiro autor. As pessoas relataram como as músicas eram maravilhosas e como tocavam no fundo de suas almas. Ao ser revelada a verdade, ou seja, que as composições haviam sido feitas por uma inteligência artificial, muitos reagiram furiosamente.
Cope lançou em 1997, o álbum Classical Music Composed by Computer: Experiments in Musical Intelligence. Quem quiser, pode conferir essa playlist no Spotify.
Interessante é que um professor da Universidade de Oregon, Steve Larson, desafiou David Cope para um confronto musical. Pianistas profissionais tocariam três peças, uma após outra, sendo que uma seria de Bach, uma do computador EMI e outra composta pelo próprio Larson. Logo após a plateia seria convidada a votar quem teria composto cada peça. O professor Larson estava crente que as pessoas descobririam facilmente qual música seria composta por uma inteligência não humana. Cope aceitou o desafio e na data marcada, ao final da apresentação das três peças, o público deu seu veredicto: a peça do EMI era um Bach autêntico, a peça de Bach seria composta por Larson e a peça de Larson teria sido composta pelo computador.
Que doido, não?
Então, confiram agora um coral ao estilo de Bach composto e executado pelo programa de computador Experiments in Musical Intelligence (EMI), criado por David Cope. (https://youtu.be/PczDLl92vlc).
David Cope usou seu programa para compor Zodiac, doze obras curtas para orquestra de cordas no estilo de Vivaldi. Essa é Taurus, confiram. O vídeo, cujo link está na transcrição deste episódio, também foi criado por meio de algoritmos (https://youtu.be/2kuY3BrmTfQ).
EMI também compôs uma sinfonia completa de uma hora no estilo de Beethoven, que podemos ter uma amostra agora (https://youtu.be/CgG1HipAayU).
Surge, assim, a música da nova era e agora vou utilizar aqui, um texto de uma fantástica escritora e jornalista, Sônia Zaghetto, intitulado “A música da nova era”, para continuar nossa conversa sobre o tema.
Sabe aquelas horas em que você vê algo que dá um frio na espinha, um aceleramento estranho no coração e faz brotar umas gotinhas de suor na testa, mas ao mesmo tempo lhe deixa em estado de absoluto deslumbramento? Aconteceu comigo agora mesmo.
Acabei de ouvir as canções do concurso de música feita por inteligência artificial. Sim, isso aí: o computador compõe, faz os arranjos, canta e "toca" todos os instrumentos.
É o segundo ano do AI Song Contest e o nível está altíssimo! Um exemplo anterior é "Daddy's Car" (https://youtu.be/LSHZ_b05W7o), inspirada nos Beatles e feita pela equipe da Sony. Soa como algo que facilmente seria assinado por Paul McCartney. Esta canção é conhecida como a primeira música autêntica co-composta em parceria com uma Inteligência Artificial. O conceito científico por trás de "Daddy's Car" era compor "uma nova música dos Beatles" contando com uma Inteligência Artificial treinada em muitas músicas do quarteto de Liverpool.
Então, confiram a música Daddy’s Car e tirem sua própria conclusão se é ou não, semelhante à música dos Beetles.
E aí, o que vocês acharam?
Seguindo com o texto de Sônia Zaghetto:
Do concurso atual destaco "I feel the Wires" (https://youtu.be/95I8tb83kEg). Faria sucesso em qualquer festa e desbancaria várias musas pop do momento. Na metade, incorpora uma Shakira e "canta" em espanhol.
E Sônia Zaghetto segue dizendo:
Mas, gente, nada nos prepara para a espetacular "Quantum Trap" (https://youtu.be/KmK5788gixo), de uma equipe chamada Lovelace and the Machines, cujo nome me pareceu uma criativa combinação dos nomes de Ada Lovelace (a genial matemática, filha do poeta romântico Lord Byron, que foi a primeira programadora de computadores da história deste mundo) e da banda britânica Florence and the Machine. No meio tem um poema filosófico sobre inteligência artificial, reflexões muito "humanas" sobre estar vivo num universo imenso. Em resumo, um super exercício de metalinguagem que facilmente sairia da cabeça de Philip Dick.
Para compor as músicas, as equipes podem usar técnicas de machine learning, deep learning, processamento de linguagem natural, composição algorítmica ou combinação de abordagem baseada em regras com redes neurais artificiais. As equipes podem criar suas próprias ferramentas de IA ou usar modelos e algoritmos existentes.
Que tempo para estarmos vivos, senhores!
Então, com vocês, Quantum trap
Obrigado, Sônia Zaghetto, por me permitir compartilhar esse texto.
Com relação à Philip Dick, que ela citou, trata-se de um escritor norte-americano de ficção científica que alterou, de maneira profunda, este gênero literário. Foi autor do livro, lançado em 1968, Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? Livro este que inspirou o diretor Ridley Scott a criar o filme Blade Runner, lançado em 1982, três meses após a morte de Philip Dick.
Quanto à criação da música Quantum Trap (em português, armadilha quântica), a equipe do Lovelace and the Machines disse:
Nossa música é inteiramente construída por computadores. Claro, nós decidimos sobre um tema, e deixamos que ele aprendesse com um subreddit sobre conceitos de ficção científica. Quase todas as peças são feitas ou influenciadas por IA. A única atividade puramente humana era construir a estrutura da música e a produção. Então, sobre o que é a música? Achamos que é sobre abandonar nossa noção humana de como a música deveria ser. Nada profundo, apenas um bando de músicos autônomos se rendendo aos desejos caprichosos da IA. Não temos ideia do que é uma armadilha quântica.
Bem, aqui está um trecho da letra da música Quantum Trap, criada por uma inteligência artificial:
O universo é um lugar grande. Não saberemos onde estamos. Até que entendamos o quão pequenos somos. Eu sou um ser humano, mas não entendo o que significa estar vivo.
Vale lembrar que Quantum Trap ficou em segundo lugar no AI Song Contest 2021.
E a música termina dizendo: Este pode ser o fim de tudo o que sabemos. Este pode ser o fim. É uma armadilha quântica.
Será mesmo? Fica aqui essa questão para você pensar um pouco mais sobre esse tema de hoje.
Até onde a Inteligência Artificial chegará? Quem é que sabe? Será que Espíritos conseguirão se ligar à maquinas, no futuro? E o que Espiritismo pode nos dizer a respeito da inteligência artificial?
Bem, isso fica para o nosso próximo episódio, onde falarei exatamente sobre o Espiritismo e Inteligência Artificial. Agora, continuamos a falar sobre música.
E eu continuo trazendo aqui alguns exemplos de música feita utilizando inteligência artificial, em especial músicas que fizeram parte do AI Song Contest 2021, como esta música.
Essa é a música Feijão de Corda, do TridecatoNICS, um grupo de pesquisa em Música e Inteligência Artificial da Universidade Estadual de Campinas, que concorreu no AI Song Contest 2021.
Feijão de Corda é baseada num poema do poeta português Fernando Pessoa e fala sobre como os humanos se esforçam tanto para encontrar significado com o passar do tempo e a maneira como a natureza funciona, sendo uma união de eletrônica experimental, música popular brasileira e música erudita europeia. A música ficou em vigésimo lugar, entre as 38 participantes.
Se entendermos inteligência como sendo o conjunto de todas as faculdades intelectuais, como memória, raciocínio, abstração, entre outras, veremos que várias destas habilidades já se encontram superadas pelos computadores. Ora, um computador tem a capacidade de memorizar, de modo instantâneo, o conteúdo de uma enciclopédia inteira, bem como resolver, instantaneamente, fórmulas matemáticas de extrema complexidade, para a capacidade cerebral humana.
Já a criatividade é algo que pode diferenciar uma inteligência humana de uma artificial. Uma máquina pode ter criatividade, por exemplo, através da análise de múltiplas combinações de ideias já criadas, buscando gerar uma nova ideia.
Mas, não podemos conceber que uma máquina venha a ter uma criatividade espontânea, repentina, de maneira imprevisível, como se fosse uma inspiração ou um insight, ou mesmo algo como uma intuição, tão comum entre os seres humanos.
Sabemos, pela Doutrina Espírita, que esses insights geniais, essas inspirações, são, algumas vezes advindas do próprio indivíduo, mas, em muitas ocasiões, as ideias lhes são sugeridas mentalmente por outros Espíritos. Para quem ainda não ouviu, procurem o episódio # 20 – Analisando a música Tocando em Frente, onde Almir Satter fala a respeito da inspiração desta música.
Existe uma verdadeira rede interdimensional, formada pelas mentes humanas, encarnadas e desencarnadas, que interconecta os pensamentos, entre si e, por que não dizer, com o próprio Criador. Essa é uma diferença significativa entre a criatividade da inteligência humana e a artificial.
Essa é a música The last moment before you fly, criada por Sebastien Gulluni, compositor, designer de som e tecnólogo musical francês em parceria com a equipe de pesquisa da Algomus em Computer Music. The last moment before you fly (https://youtu.be/VYIEN2r1LXc) ficou em terceiro lugar no AI Song Contest 2021.
Percebemos que ao longo da história humana, a cada nova revolução industrial, progressos e melhorias na qualidade de vida humana acontecia. A primeira revolução industrial, em meados do século XVIII, trouxe a máquina a vapor, o aumento da produção e da circulação de mercadorias e de pessoas. A segunda revolução industrial, no século XIX, trouxe o uso do petróleo e os motores a combustão, a energia elétrica, a telefonia, o rádio, as linhas de montagem e a produção em série. A terceira revolução industrial, no século XX, nos trouxe os computadores e a internet. Agora, estamos vivendo a quarta revolução industrial, traduzida pelo uso da inteligência artificial.
Assim, conforme podemos conferir ao longo de nossa história humana, a lei do progresso encontra-se em plena expressão, seja intelectual ou materialmente. Já quanto ao progresso moral, esse acabará vindo por decorrência, mesmo que isso não ocorra de imediato.
A inevitável inclusão da inteligência artificial em meio à vida humana já se faz presente há muito tempo. O que temos visto é uma maior procura de uma verdadeira intercessão entre a inteligência humana com a inteligência artificial. O CEO da Tesla e da Star Link, o multimilionário Elon Musk é também responsável pela Neuralink, empresa que busca uma interface homem-máquina. Musk apresentou um Chip Cerebral visando uma simbiose com a Inteligência Artificial, uma vez que, segundo ele, a fusão com a Inteligência Artificial, visa, primeiramente, curar doenças cerebrais e posteriormente se concentrar na mitigação do risco, da ameaça existencial da espécie humana por conta do domínio da Inteligência Artificial.
Esse alerta já havia sido feito por Stephen Hawking, em 2014, quando afirmou que a inteligência artificial pode “acabar com a humanidade”. O físico disse que, conforme o sistema vai ficando mais inteligente, a humanidade pode entrar em perigo.
Essa é a música vencedora do AI Song Contest 2021, Listen To Your Body Choir, música criada pelo MOGII7.ED e foi inspirada na música Daisy Bell, que citei anteriormente.
Como disseram os integrantes da equipe que desenvolveu a música: Vá em frente e ouça o coro do seu corpo. Ele contará tudo o que você precisa saber.
Então, assim temos que a humanidade caminha em busca da transcendência espiritual e da transcendência tecnológica, caminhando, assim, para uma verdadeira fusão entre homem e máquina, como a música criada pelo músico e pianista sergipano, atualmente morando em Lisboa, João Ventura. Apresentando uma sonoridade peculiar e autêntica, João Ventura cria fusões musicais que misturam o erudito e o popular, dando origem ao que ele denominou “contraponto”. Aqui temos um exemplo, com a fusão entre Libertango de Astor Piazzola e Espumas ao Vento, canção de Accioly Neto, interpretada, entre outros, por Raimundo Fagner (https://youtu.be/OcZqVmFzLk8).
Bem, espero que vocês tenham gostado desta nossa conversa sobre a música da nova era, uma era onde temos, cada vez mais, a inteligência artificial fazendo parte do nosso dia a dia.
Será que nossas emoções são as mesmas quando relacionamos músicas criadas pela inteligência humana e músicas criadas por inteligência artificial?
Deixo essa resposta com cada um de vocês.
Acessem a transcrição do episódio e ouçam as músicas que aqui foram apresentadas, com calma, percebendo como elas mexem com suas emoções e depois compare com as emoções provocadas por músicas compostas por inteligência humana.
Deixe seu comentário sobre as suas conclusões.
Vou deixar, na transcrição do episódio, o link para acessarem o AI Song Contest 2021 e conferirem as músicas que fizeram parte deste concurso musical. (https://www.aisongcontest.com/).
Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. Já a arte das capas dos episódios é feita pelo Gustavo Crispim.
Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco pelos endereços que estão na transcrição deste episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCvE-E-zthITBCsrNNJa0ytw) e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/).
Caso queira, você pode nos encontrar nas diversas plataformas players de podcast, basta procurar por Podcast Mundo Espiritual na sessão de podcast.
Ouça o áudio, leia o texto, curta, opine, comente, compartilhe...este é o Podcast Mundo Espiritual e ele é feito pra você.
E já que estamos fechando essa trilogia, onde venho falando sobre música e emoções, encerro este episódio com um trecho da letra de uma música que sempre me emociona, principalmente quando assisto ao vídeo. Não sei se uma inteligência artificial conseguirá nos proporcionar tanta emoção quanto consegue algo criado pela inteligência humana.
Esta é Memory, música composta por Andrew Lloyd Webber, com letra de Trevor Nunn, criada para o musical Cats. Na peça que estreou em 1981, Memory é cantada pela personagem Grizabella, uma gata já idosa, que se lembra dos velhos tempos de glória quando era jovem. A canção é uma lembrança nostálgica de seu passado glorioso e uma declaração de seu desejo de começar uma nova vida. Essa é a apresentação da cantora, dançarina e atriz britânica Elaine Paige, que interpretou Grizabella por muitos anos. (https://youtu.be/mdBVJbzkoqo).
Eu devo esperar pelo nascer do sol, eu devo pensar sobre uma nova vida e eu não devo ceder.
Quando a aurora chegar, esta noite será uma lembrança também e um novo dia começará.
Então, aumentem o volume e se deixem levar pela emoção.
Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.





Comentários