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EPISÓDIO # 41 - ENQUANTO A VIDA RODA

  • Foto do escritor: Carlos A. Biella
    Carlos A. Biella
  • 6 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de jul. de 2023


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Enquanto a vida roda.


A vida é como uma grande roda que está sempre girando. Enquanto a vida roda, nós vamos vivendo nossas alegrias, frustrações, surpresas, aflições, amores...É sobre isso que falaremos hoje. Sejam rodos muito bem-vindos e aproveitem.

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Saudações a todos. Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. E o Gustavo Crispim é que faz a arte das capas dos episódios. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco. Os endereços estão na transcrição do episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). Procure por podcast Mundo Espiritual nas diversas plataformas players de podcast. Pois então, esse episódio nasceu de uma palestra que fiz, meses atrás e achei que seria bom dar uma continuidade no assunto. Então, vamos lá. Em dezembro de 2019 , muitos casos de pneumonia e mortes na cidade de Wuham, na província de Hubei, na China, começaram a chamar a atenção das autoridades mundiais de saúde, tanto é que no dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertada sobre esses casos, buscou identificar o que estava ocorrendo. Uma semana mais tarde, no dia 07 de janeiro de 2020, confirmou-se que se tratava de uma nova cepa de um vírus, um novo tipo de coronavírus que não havia sido identificado antes em seres humanos. Existem muitos coronavírus, sendo responsáveis pela segunda principal causa de resfriado comum, somente após os rinovírus. Contudo, nas últimas décadas, raramente tínhamos doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum, sendo causada por coronavírus. Então, no dia 30 de janeiro de 2020, a OMS declara Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o mais alto nível de alerta da OMS, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. A decisão visava aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade mundial para interromper a propagação do vírus. Esse estado de emergência é, segundo o Regulamento Sanitário Internacional, “um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata”. É a sexta vez na história que um estado de emergência deste porte, é declarado. As outras foram: Em 25 de abril de 2009, na pandemia de H1N1. Em 5 de maio de 2014, quando detectada a disseminação internacional do vírus da poliomielite. Em 8 agosto de 2014, durante um surto de Ebola na África Ocidental. Em 1 de fevereiro de 2016 quando relacionaram o Zika vírus com o aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas. E em 18 maio de 2018, em outro surto de ebola, agora na República Democrática do Congo As doenças que ameaçam a humanidade, ainda fazem parte da roda da vida. Esse é o grupo carioca, Cartola de Noel, com a música Roda da Vida, de Leandro Ribeiro e Mussa. Começando com sambinha para dar uma animada. https://youtu.be/5zTstzbJa68 Mas, voltemos ao nosso histórico. Em 11 de fevereiro de 2020, identificou-se o SARS-CoV-2, como causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que é conhecida por COVID-19. No dia 26 de fevereiro de 2020, tivemos o 1º caso de COVID no Brasil, na cidade de São Paulo. No dia 11 de março de 2020 a OMS caracteriza a COVID-19 como pandemia. Cabe aqui uma consideração a respeito do termo pandemia e, aproveito, para diferenciar pandemia dos termos epidemia e endemia. A diferença está, basicamente, na relação com a escala e a frequência com a qual uma doença está contaminando as pessoas. A endemia se dá quando uma doença é recorrente em uma região, mas sem que haja aumentos significativos no número de casos. Algumas doenças endêmicas são consideradas sérios problemas de saúde do mundo, algumas delas comuns em países tropicais de baixa renda. É o caso da malária, nas regiões norte e nordeste do Brasil, por exemplo. Epidemia é quando ocorre um aumento no número de casos de uma doença em várias regiões, mas sem uma escala global. Trata-se de um o problema que se espalha acima do esperado, sem uma delimitação geográfica específica. Aqui, os casos da doença, aparecem em diversos locais ou regiões, onde são consideradas endêmicas, podendo ser em nível municipal, estadual e nacional. Como exemplo, em dezembro de 2021 ocorreu um aumento repentino e generalizado dos casos de gripe no Brasil, com alguns estados tratando o fato como uma epidemia. Uma pandemia é a disseminação mundial de uma doença, com um agente causador se espalhando ao redor do mundo e causando problema em várias partes ao mesmo tempo. Eu costumo dizer que o progresso e a tecnologia também contribuíram para que algumas doenças se espalhem mais rapidamente na atualidade. Imaginem uma viagem de Portugal para o Brasil, nos primeiros anos da colonização, lá nos anos 1500. A viagem era de barco e demorava meses. Sendo assim, um indivíduo que embarcasse doente, poderia morrer ao longo do caminho e não conseguir disseminar a doença no outro continente. Hoje, nos infectamos, por exemplo com uma gripe aqui no Brasil e rapidamente, por meio da aviação, atingimos qualquer ponto do mundo, em questão de horas, o que facilita a disseminação de doenças. No dia 12 de março de 2020, tivemos a confirmação da primeira morte no Brasil, devido a COVID-19, ocorrida em São Paulo. Surgia, assim, para muitos, o MEDO DA MORTE! A partir daí, muitos de nós passamos a ter medo de contrair a doença e, consequentemente, medo de morrer. Mas, será que temos medo da morte? Ou temos medo de morrer? O medo da morte toma grande espaço em nossas vidas, principalmente quanto mais avança a idade. Todos temos medo em alguma escala, da morte, mesmo sabendo que todos vamos morrer. Vejam bem, todos os personagens bíblicos morreram. Os apóstolos de Cristo, os que foram curados por Ele, inclusive Lázaro (o ressuscitado). Todos eles morreram! Nós também, já morremos tantas vezes e vamos morrer mais tantas vezes, conforme nos mostra a Doutrina Espírita. Conforme a música, parece que não temos medo da morte, mas sim de morrer... Essa é a música Não tenho medo da morte, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, lançada em 2015 no Álbum Dois Amigos, um Século de Música https://youtu.be/yP1z5uhnJS8 O que nos faz morrer bem, é viver bem e o medo e a culpa são os nossos maiores inimigos quando falamos em viver bem. Se aprendermos a viver sem medo ou culpa, poderemos viver cada dia mais plenamente, como se tivéssemos vivido cem vidas numa única vida. Sabe que disse isso? A psiquiatra suíça que viveu nos EUA, Elizabeth Kübler-Ross, autora de vários livros, alguns que eu tive o prazer de ler, como Sobre a morte e o morrer e um livro que muito me tocou, A roda da vida. Devemos entender e aceitar a morte como parte da vida, ao invés de rejeitarmos isso. A morte como sendo parte da vida. Mas, e a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão? Essa é a linda canção de Gonzaguinha, Eterno aprendiz, mais conhecida como O que é, o que é? A música é de 1982 e foi lançada no álbum Caminhos do Coração. https://youtu.be/IYZcsb706q8 A vida nos é dada como um pedaço de terra. Recebemos sementes, ferramentas, adubos, defensivos... Cabe a cada um de nós, semear e cuidar das sementes que recebemos e nossa colheita se dará de acordo com nosso próprio esforço. Na roda da vida, tudo que colhermos, será de acordo com nossas ações. As consequências de nossa vida, refletem nossas ações e nossos pensamentos moldam a vida que temos. Lembrem-se que nossa vida espiritual é uma trama de escolhas e consequências. Vejam bem! Não erros e punições, mas escolhas e consequências, afinal, toda escolha gera consequência. E cada um reflete em sua vida, aquilo que tem dentro de si. Por isso, aqueles que têm dentro de si somente trevas, verão somente escuridão. Quanto mais a idade avança, mais propenso às doenças e à morte vamos ficando, na maioria das vezes. Mas, isso é normal – essa é a roda da vida! Nascemos, nos desenvolvemos e vamos morrer...do ponto de vista material. E somos espíritos em experiência física, sendo que nosso espírito é formado por uma grande quantidade de energia. Quando encarnamos, o espírito se utiliza desta energia e transforma automaticamente nosso perispírito que organizará nosso corpo biológico, só que essa transformação é mais demorada. Tudo que se manifesta em nosso corpo físico, também se manifestará em nosso perispírito. E tudo que se manifesta no espírito, também se manifestará em nosso corpo físico. A diferença é o tempo de resposta. Do físico para o espiritual a resposta é automática. Já, do espiritual para o físico, a resposta é mais lenta. Isso ocorre pela diferença de energia que compõe os dois corpos: O corpo espiritual possui uma energia maior e muito mais “leve” e o corpo físico, uma energia mais densa, que demora um pouco mais para responder aos estímulos. Ao pensarmos negativamente, geramos energias negativas que afetam nosso perispírito, o que levará a manifestações negativas no corpo físico. Assim ocorre a grande maioria das doenças que acometem nosso corpo físico. As energias negativas vão, aos poucos, minando nossas defesas, nos deixando vulneráveis aos agentes desencadeantes de doenças, como os vírus e bactérias, além de genes que possuímos, capazes de desenvolver câncer. Pensamentos negativos geram energias negativas que geram substâncias prejudiciais que nos causam problemas. Assim, nossas atitudes, ações e pensamentos podem nos levar a produzir doenças em nós mesmos. Mas, não se desespere, pois o contrário é verdadeiro e pensamentos positivos atuam em nosso perispírito, gerando boas energias que se manifestam em nosso corpo físico. Por isso procurar por terapias e tratamentos espirituais são tão importantes, pois promovem o reequilíbrio energético. Não devemos buscar na Casa Espírita, no terreiro, no templo, na igreja, a cura de suas aflições, mas, sim, buscar o reequilíbrio de nossas energias, para que possamos encontrar um sentido para aquilo pelo qual estamos passando, um alívio para nossas aflições. Buscar um sentido para aquilo pelo qual estamos passando! Foi isso que percebeu o psicanalista austríaco, Victor Fankl, prisioneiro em campos de concentração durante a II Guerra. Frankl percebeu que os prisioneiros que tinham um sentido em sua vida, viviam mais e relatou isso no livro Em Busca de Sentido, lançado em 1946. Também colocou suas observações em outros livros como Sobre o sentido da vida e A presença ignorada de Deus. Viktor Frankl criou a Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência humana. Parte da dimensão espiritual para abordar sua relação com as outras dimensões da vida, estudando situações específicas da esfera da existência do indivíduo, sem deixar de lado ou negar os conflitos, sejam eles expressos por sintomas somáticos ou psicológicos. Aqui temos o Povo da Montanha, grupo musical de Santa Catarina, formado por um grupo de amigos que trabalham com reza e medicinas sagradas. Aqui eles cantam Roda da Vida. https://youtu.be/8LmzpsT-Vt0 Precisamos encontrar um sentido para nossas vidas e para as aflições pelas quais estejamos passando. Encontrar sentido para algo que esteja nos deixando mais próximos de nossa morte do corpo físico. Deveríamos cuidar da alma como se ela fosse terminar amanhã e do corpo como se ele fosse eterno e, assim, poderemos viver bem e, consequentemente, morrer bem. Só que nós fazemos exatamente o contrário. Temos que entender que, muitas vezes, passamos por problemas do corpo, para curarmos os problemas da alma. É o que vemos no livro No Mundo Maior, do espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, lançado em 1947. No capítulo 6, Amparo Fraternal, podemos ver a necessidade de se manter uma doença para poder curar um problema espiritual. Importante entender, que muitas vezes, a própria espiritualidade não permite que nos curemos de uma doença física ou mesmo emocional, para que possamos nos curar das doenças da alma Quem sabe, então, passemos a entender e não mais temer a morte, principalmente se estamos passando por alguma doença mais grave. Assim, poderemos morrer curados! Isso mesmo, morrermos de uma doença, mas curados das dores da alma. Veja a história de Maria de Magdala, que morreu de doença física, provavelmente vítima da hanseníase, mas, curada das aflições de sua alma. Devemos buscar aceitar uma doença, muitas vezes, como um remédio amargo utilizado para nos curar uma doença da alma. Afinal, as doenças do corpo não são um castigo, são instrumentos utilizados para tratarmos nossas aflições da alma. Ao buscarmos uma terapia, um tratamento, estamos buscando reverter uma situação negativa pela qual estamos passando Por isso o passe, a água fluidificada, as palestras, as leituras edificantes, as palavras de consolo são tão importantes. Isso tudo fará com que as energias que nós mesmos produzimos, sejam empregadas na cura de nosso problema, ou seja, aqui cabe a fala do Cristo... A tua fé te curou! Nós conseguimos reequilibrar nossas energias! Energias benéficas restabelecem nosso corpo perispiritual e, caso dê tempo, restabelecem nosso corpo físico. Isso é importante! Nosso corpo físico tem validade, não é eterno. Ora, com todo ser vivo é assim. Nossa estrutura biológica se desgasta com o tempo. Talvez, uma das maiores lições que devemos aprender é viver sem perguntas e morrer sem respostas. O que não é fácil, concordam? Aceitar a degradação emocional e física durante a roda da vida, afinal, todos, sem exceção, vamos envelhecer. Todos vamos adoecer e todos vamos morrer. Importante é termos consciência disso e termos uma morte com qualidade. Todos buscamos qualidade de vida e nos esquecemos de buscar qualidade de morte, também Esse foi um dos grandes objetivos de Elisabeth Kübler-Ross. O morrer bem! Na roda da vida, a morte é parte integrante e é um fenômeno biológico comum A morte é apenas uma transição, um instante em meio a um caminho infinito E se você desencarnasse agora e somente pudesse levar uma mala com as coisas que fez durante sua vida? O que teria na sua mala? Pense nisso e comece a encher sua mala com coisas boas... Todos vivemos o tempo que precisamos viver, mas da maneira que escolhemos viver. Ruim é chegar ao momento da morte e nos darmos conta que nossa vida foi vazia, como uma semente que não germinou ou um grão vazio. Afinal, nossa vida é como uma semente, um grão... A música Drão é uma canção composta por Gilberto Gil em 1981 e foi lançada em 1982, no disco Um Banda Um. https://youtu.be/LAsAYoZ0aKs Quem nos julgará, após a morte física, não será Deus. Não encontraremos São Pedro com um livro enorme discorrendo sobre o que fizemos em vida. Nós é que faremos esse julgamento, através de nossas ações, ainda em vida. Percebendo tudo o que fazemos em nossa vida material, saberemos como será nosso futuro espiritual... Colônia Nosso Lar? Umbral? Purgatório? Céu? Inferno? Depende somente de cada um de nós! Vivendo na roda da vida, aprendemos a viver, da melhor maneira possível, sempre buscando encontrar razão para tudo aquilo que estamos passando, sejam alegrias ou tristezas, prazeres ou aflições. Por isso dizemos que a vida é uma eterna aprendizagem. Portanto, viva, de modo a aprender com tudo que lhe acontecer enquanto a roda da vida está rodando. Não tenha medo. Trago agora, um trecho de uma entrevista do grande escritor Ariano Suassuna, concebida para o jornalista Eric Nepomuceno em abril de 2014, para o Canal Brasil de TV. Ariano responde à pergunta se ele crê em Deus. Fala de Ariano Suassuna: https://youtu.be/Beq961fusnk Pois então, se eu pudesse deixar um conselho para você que me ouve, seria este: viva bem, para que possa morrer bem. Assim, talvez você possa, como diz Tim Maia, que parece ter entendido a mensagem de Viktor Frankl: encontrar alguma razão para viver! Pois, não se esqueçam, que, na vida, todos vamos sofrer, mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir achar, razão para viver... Essa é Azul da cor do mar, de Tim Maia, lançada em 1970, no álbum Tim Maia. https://youtu.be/A9kTV-wpiWk Perceberam, enquanto a vida roda, todos vamos passar por aflições, mas, animem-se e lembrem-se das palavras de Cristo no Evangelho de João (16:33): Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. Então, nós também podemos vencer o mundo e alcançar a tão sonhada felicidade, tudo isso, enquanto a vida roda... Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. E o Gustavo Crispim é que faz a arte das capas dos episódios. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). Procure por podcast Mundo Espiritual nas diversas plataformas players de podcast. E acompanhe, também, o podcast Espiritualidades, que vai ao ar toda segunda-feira as 20:30 horas, ao vivo, nos canais da web rádio Sintonia no Bem, comigo, Carlos Biella. Para finalizar, trago aqui Ariano Suassuna, com seu Auto da Compadecida, peça teatral lançada em 1955, na fala do personagem Chicó, referindo-se à morte. Aqui na fala do ator Selton Mello que interpretou Chicó no filme, com direção de Guel Arraes, que foi lançado no ano 2000. Fala do Chicó: https://youtu.be/6vwvljiNWc4 Pois é, tudo que é vivo, morre! Grande Ariano Suassuna, sempre presente aqui no nosso Podcast Mundo Espiritual. Então, aproveitemos para viver e viver com felicidade, enquanto a nossa roda da vida continua girando. Deixo vocês com a música Roda da Vida, que está no álbum Alma e Coração, de 2020, de Chico Lobo, violeiro, compositor e cantador, lá da bela cidade mineira de São João Del Rei. https://youtu.be/CgUj1oEZ6gE Assim, fiquem todos em paz, enquanto a vida roda, e até nosso próximo episódio.


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