EPISÓDIO # 45 - E VAMOS FALAR DE ESPERANÇA
- Carlos A. Biella
- 9 de fev. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de jul. de 2023

Vamos falar de esperança.
E aqui estamos, iniciando uma nova temporada do podcast Mundo Espiritual. E sempre que iniciamos algo, temos a esperança de que tudo corra bem, não é mesmo?
Então, nada melhor para iniciar esta nova temporada do que um episódio que fale sobre esperança. Sejam todos muito bem-vindos e aproveitem.
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Saudações a todos. Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. E agora, as capas dos episódios são feitas pelo Hugo Biella, que por sinal, é meu filho. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco. Os endereços estão na transcrição do episódio (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). Procure por podcast Mundo Espiritual nas plataformas players de podcast. Deixo aqui meu grande abraço para o Gustavo Crispim, que foi nosso colaborador por um bom tempo. Grato, meu amigo. Ah, se você se interessar, no meu canal no Youtube, você encontra muitos vídeos de minhas palestras, vídeos do podcast Espiritualidades, além de outros vídeos. Procure por Carlos Biella, inscreva-se no canal e nos acompanhe. Deixei o link na transcrição do episódio (https://www.youtube.com/channel/UCMpcMSh6nbb9LtujlgfabOA). E eu começo com o samba de Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê, cantor e compositor carioca, aqui com a música Canto de Esperança, de Agepê e Canário, lançada no álbum Canto de Esperança, de 1978. (https://youtu.be/lCYJMonZ3j0?list=OLAK5uy_nrw1PPqIAe-x5RI1H2K5m6sKIpYFVclco). Já começo com samba para animar tudo. No início de novembro de 2012, durante a abertura da Feira Internacional de Literatura das UPPS no Rio de Janeiro, o escritor Ariano Suassuna, em uma entrevista aos jornalistas que ali se encontravam, disse que era um “realista esperançoso”. E trago aqui o próprio Ariano falando sobre isso. Grande Ariano! Naquela entrevista de 2012, ele disse que sonhava com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo. É, Ariano, essa, também, é nossa esperança! Pois bem, o que vem a ser esperança? Etimologicamente, alguns dicionários indicam que a palavra esperança viria do termo em latim sperantia, que derivaria do verbo sperāre, que deu origem ao termo esperar. Esse termo sperāre teria como significado “ter esperança” ou ter “confiança em algo positivo” e seria derivado de um outro termo em latim, spes, com o significado de prosperar, evoluir conforme o esperado. E a esperança, como diz o ditado, é a última que morre pois, conforme essa frase em latim: Aegroto dum anima est, spes est. Traduzindo...: enquanto o paciente tiver alma, há esperança. E temos outra tradição popular. A cor verde significa esperança e vale ressaltar que os gafanhotos, que são insetos verdes e cientificamente conhecidos por Tetigoniídeos, são também chamados de “esperança”, uma por serem verdes, mas, principalmente por existir uma crença popular que este inseto simboliza boa sorte, especialmente quando pousa em uma pessoa. Enfim, esperança significa um sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja ou ainda, significa confiança em alguma coisa boa. Ter esperança é acreditar que alguma coisa que muito desejamos, vai acontecer. Dias atrás, assistindo a um programa da TV Brasil, chamado Imortais da Academia, que fala sobre as cadeiras da Academia Brasileira de Letras e seus ocupantes. O programa que assisti, falava da cadeira de número 2, cujo patrono é Alvares de Azevedo e que já foi ocupada, por exemplo, por Guimarães Rosa. Em um determinado momento, o atual ocupante da Cadeira 15, o poeta e escritor carioca, Marco Luchesi, fala sobre um dos ocupantes da Cadeira 2, o filósofo e professor carioca, Tarcísio Padilha. Que coisa linda...o princípio esperança é esse fio de ouro que liga passado diretamente ao futuro, porque é mediado pelo presente. A perspectiva, a esperança, o motor que não para. Que coisa linda, Marco Luchesi. E, como ele citou Ernst Bloch, fui pesquisar um pouco sobre ele. Ernst Bloch, nasceu em um lar judeu, em Ludwigshafen em 1885, na Alemanha e faleceu em Tübingen, também na Alemanha, em 1977, aos 92 anos de idade. Foi um grande filósofo que deixou uma vasta obra. Em 1924, Bloch se manifesta contra a ameaça nazista na Alemanha, em um artigo intitulado "A violência de Hitler" e, com a ascensão ao poder do Partido Nacional-Socialista em 1933 ele é obrigado a se exilar nos Estados Unidos, onde escreve, entre 1938 e 1947, sua obra máxima, O Princípio Esperança, uma obra enorme, de quase 1700 páginas, dividida em cinco partes que têm como tema "os sonhos de uma vida melhor". Era, como o próprio Bloch dizia, "uma enciclopédia da esperança". A obra começa indagando: "Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Que esperamos? O que nos espera?". É uma tentativa de levar a filosofia até a esperança, como encontramos no prefácio da obra: "um lugar do mundo tão habitado quanto as terras mais cultivadas e tão inexplorado quanto a Antártida". Para o filósofo judeu, a precondição para que se supere a servidão e as estruturas hierárquicas da sociedade é o princípio vital da esperança, que não se deixa abalar por uma decepção qualquer, uma vez que o ser humano precisa de coragem e de disposição à luta, um "otimismo militante", segundo ele. Tanto a esperança quanto a utopia dirigem-se, para Bloch, a alvos concretos: um humanismo real; uma sociedade cujos membros façam valer seu direito de recusar a posição de humilhados e ofendidos, onde possam ousar "andar eretos". Hehehe, mesmo sendo marxista, seu pensamento era contrário ao de seus colegas, pois, para ele a superação do capitalismo não passava de um trabalho preparatório, a caminho desse alvo maior. Achei muito interessante na visão do filósofo alemão, que, nesse longo caminho, as artes, em especial a música, desempenham um papel ativo. E eu acho que vocês já perceberam que eu gosto muito de música, não? Disse Bloch que "A relação com este mundo torna a música um sismógrafo social, ela reflete fraturas sob a superfície social, expressa desejos de transformação, convida à esperança”. E disse, ainda: “O som exprime o que ainda está mudo no ser humano". Taí. Gostei deste Ernst Bloch. Creio que você deve ter percebido qual a música que estamos tocando ao fundo, não é mesmo? Em 1977, é lançado o álbum Ronda Noturna e nele Guilherme Arantes trazia um verdadeiro um hino de esperança, a música Amanhã. A música retrata essa busca incansável por um destino melhor. A esperança de que amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria que se possa imaginar. (https://youtu.be/Ro8i9Autyn0). Esperança pode significar ter um sentido para a vida, não é mesmo? E quem eu mais me lembro quando se fala em sentido para a vida é do neuropsiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl. Eu já falei sobre ele em alguns dos nossos episódios, mas, vale lembrar que Frankl foi um psiquiatra que viveu entre os anos 1905 a 1997 e foi o fundador da chamada terceira escola vienense de psicoterapia, a Logoterapia. Ele sobreviveu a vários campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e durante esse período, desenvolveu sua nova abordagem psicoterápica, baseada na busca de sentido para a vida como sendo o motor das movimentações humanas, através de suas observações dos prisioneiros dos campos de concentração. Frankl escreveu um livro que me impactou muito, chamado Em busca de sentido, onde fala desta sua experiencia nos campos de concentração e de como surgiu a Logoterapia. Além deste livro, tem vários outros que são muito bons, como Sobre o sentido da vida e A presença ignorada de Deus, entre outros. Irei me valer agora de um conteúdo de um dos programas do Luciano Pires. Trata-se do Cafezinho de número 548, Sentido para a vida, que foi ao ar no dia 09 de dezembro de 2022. Deixei o link na transcrição deste episódio. (https://portalcafebrasil.com.br/cafezinho/cafezinho-548-em-busca-de-sentido/) Frankl disse que a criação de um sentido na vida é força primária de motivação do ser humano e que as pessoas desejam encontrar um sentido em sua existência. Elas têm a habilidade de encontrar esse sentido mesmo durante tempos de grande sofrimento. Encontrar um sentido ajuda a reduzir o sofrimento. De acordo com Frankl, as pessoas criam o sentido de várias formas: – Pelas atitudes que escolhem nos momentos de desafios ou até mesmo risco de vida – Pela habilidade de se conectar com a vida através da arte, do humor, da natureza, do amor e dos relacionamentos – Pelo engajamento com a vida através do trabalho, hobbies e outras atividades e, finalmente, – Pela compreensão de seu passado, presente e legado futuro. Viktor Frankl criou a Logoterapia, um sistema teórico e prático de psicologia, que se concentra no sentido da existência humana e na busca da pessoa por este sentido. Para a Logoterapia, a busca de sentido na vida é a principal força motivadora no ser humano. E você pode perceber o sentido da vida e bem-estar espiritual se tiver ciência das atitudes que escolhe, da habilidade de se conectar com a vida e do legado que viveu e que quer criar no futuro. E esse talvez seja o ponto crucial. Ao ser pego pela perspectiva da morte antes da hora, quantas pessoas podem dizer que, se não estão prontas – e eu acho que ninguém está – ao menos têm consciência de que deram o máximo de si? Que construíram uma obra que deixa um legado para as pessoas que amam? Essa é a preocupação que verdadeiramente importa. Valeu, Luciano Pires. Realmente, será que estamos deixando alguma coisa importante para aqueles que nos amam? Essa é Vilarejo, música composta por Marisa Monte, com parceria de Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, lançada em 2006 no álbum Infinito Particular. A letra, bem gostosa, fala de um vilarejo, que, creio que todos nós gostaríamos de um dia encontrar, pois lá é onde areja um vento bom; na varanda, quem descansa, vê o horizonte deitar no chão...( https://youtu.be/wEQ2jY8vRlk). Ah, essa dá vontade de ficar ouvindo, sem parar... Pois então, “hoje não há razões para otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo. Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração. Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: “E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível…” Otimismo é alegria “por causa de”: coisa humana, natural. Esperança é alegria “a despeito de”: coisa divina. O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce…” Gostaram? Pois é, acabei de ler “A teimosia da esperança”, sabe de quem? Do grande Rubem Alves. Perceberam? A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce… E são coisas pequeninas, tão pequeninas... Essa é a cantora e compositora portuguesa Luísa Sobral, com a canção Terça-feira, ou Coisas Pequeninas, que faz parte do álbum Camomila, lançado em 2021. https://youtu.be/N5ivuvq0t7U Diz aí, é uma delícia de ouvir, não é mesmo? Todos nós vamos escrevendo nossa história, dia após dia. Com paciência, pelo menos deveríamos ter, vamos semeando ao longo de nosso caminho, na esperança de um dia colhermos os frutos daquilo que semeamos. Como disse Paulo de Tarso, em sua Carta aos Romanos (15:4) ... “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”. Mas, muitas vezes confundimos fé com esperança, não é? Muitos usam as duas palavras como sinônimos. Mas, será que existe alguma diferença entre esperança e fé? Podemos dizer que esperança é algo que todos nós temos, que nasce conosco, mas a fé pode não estar presente em alguns de nós. Esperança diz respeito ao futuro, é uma expectativa, mas, nem sempre, existe a fé em que algo aconteça. Fé é um substantivo que significa a coragem de acreditar em algo que nos foi prometido e ainda não vemos, mas que esperamos, baseados na Fidelidade da Palavra que nos foi dada. Esperança pode ser um verbo ou um substantivo, sendo um sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja. Vocês já ouviram falar das três virtudes teologais? Essas três virtudes que todo cristão deve ter, são as virtudes que nos fazem agir bem em relação a Deus e, na teologia cristã, esperança é a segunda das três virtudes, ao lado da fé, e da caridade, que pode ser entendido como amor. Lembram-se da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios (13:13)? “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. A esperança é algo que move o cristão para uma vida melhor, para o chamado Reino de Deus, conforme nos falou, muitas vezes, o Cristo. E a Doutrina Espírita, através de uma de suas bases, a reencarnação, mostra que a esperança deve estar sempre presente em todas as nossas ações. Vejam a resposta da Questão 171 de O Livro dos Espíritos, quando Kardec pergunta em que se funda o dogma da reencarnação. Ao ler a resposta, encontramos essa frase: “O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação”. Trago agora, a questão 961 de O Livro dos Espíritos: “Qual o sentimento que domina a maioria dos homens no momento da morte: a dúvida, o temor, ou a esperança?” Vejam a resposta: “A dúvida, nos céticos empedernidos; o temor, nos culpados; a esperança, nos homens de bem.” E aí, qual destes sentimentos te domina? Essa é Clara Nunes numa verdadeira exortação à esperança, feita na música Juízo Final, de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, música lançada em 1973 no álbum Nelson Cavaquinho. A saudosa Clara Nunes, gravou a canção no álbum Claridade, de 1975. (https://youtu.be/q8cfnPc7Cx4) Como diz a música, a esperança que o sol volte a brilhar mais uma vez, é fundamental para a existência humana. Graças a esperança, muitos de nós consegue viver hoje, com espaço para o amanhã e tendo a certeza de que as coisas podem ser possíveis. Aqui cabe um pequeno, mas importante detalhe. Quando falamos de esperança, falamos do verbo transitivo direto e pronominal esperançar, e não do verbo esperar. Esperançar é não desistir, é buscar, é correr atrás de algo que se quer. Eu tenho esperança que um dia eu consiga tal coisa. Eu estou na esperança e não esperando que esse dia chegue. A esperança é uma das emoções mais importantes que experimentamos, como observou o psicólogo norte-americano Charles Snyder, autor do livro A Psicologia da Esperança, lançado em 1994. De acordo com Snyder, a esperança seria uma espécie de “ideia motivacional”, uma habilidade para gerar caminhos que levem aos objetivos. Para ele, a esperança, além de auxiliar que as pessoas tenham uma vida mais leve, pode, também, auxiliar no tratamento da ansiedade e da depressão. A falta de esperança, ou a desesperança, seria, um dos chamados quatro “Ds”, quatro sentimentos presentes naqueles que buscam ou pensam em suicídio. Os quatro “Ds” seriam: desesperança, desamparo, desespero e depressão. Esperança é algo que todos podem desenvolver ao longo da vida, uma vez que nosso cérebro tem capacidade de criar, continuamente, novas conexões, o que é conhecido por neuroplasticidade. Ou seja, ter esperança, envolve treino e, acima de tudo, escolhas! Então, né! A esperança não se trata somente de uma emoção que nos permite, por exemplo, enxergar aquela luz no fim do túnel, quando parece que não há mais nada a ser feito. Trata-se, também, de um processo cognitivo, que tem natureza motivacional e é direcionado para alcançar objetivos. Assim, a esperança, quando aliada à felicidade, se apresenta como um guia para nossas ações e nos leva a ter mais controle sobre nossos objetivos, através da jornada que percorremos. Ou seja, a esperança nos ajuda a suplantar obstáculos, fazendo com que, muitas vezes evitemos situações estressantes do dia-a-dia e nos leve a alcançar nossos sonhos. Como diz Tony Robbins, autor do livro Passos de Gigante: “Tire um momento, agora mesmo, para sonhar e pensar o que realmente quer da vida”. Percebemos, em todo o canto, que a humanidade vem passando por momentos difíceis e, com isso, muitos acabam perdendo a esperança de que as coisas melhorem. Ânimo, meus caros! Não nos esqueçamos que os obstáculos nos são colocados para que possamos suplantá-los e, assim, evoluirmos. No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo XIX, nas Instruções dos Espíritos, temos que a esperança seria filha da fé e irmã da caridade. Lembrem-se que a Doutrina Espírita nos ensina que o progresso se alcança, também, por meio das dificuldades enfrentadas. Tenhamos esperança e lembremos de uma frase que Chico Xavier sempre dizia: isso, também passa! Para finalizar, um pequeno trecho da mensagem “Esperança sempre”, de Emmanuel, que está no livro Mãos Unidas, psicografado por Chico Xavier e lançado em 1972. Lembra-te de que o verme ferido e as árvores dilaceradas se refazem por permanecerem fiéis ao trabalho que a sabedoria da vida lhes conferiu pela natureza. Recordemos isso e seja de que espécie for a provação que te amargue as horas, continua trabalhando na sustentação do bem geral, porquanto se te ajustas ao privilégio de servir, seja qual seja a prova em que te encontras, reconhecerás, para logo, que o amor é um sol a brilhar para todos e que ninguém existe sem esperança e sem Deus. E assim, vamos nos despedindo, na esperança de que o sol vai brilhar mais uma vez e mais uma vez, e mais uma vez... Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas. E o Hugo Biella é quem faz as capas dos episódios. Ouça ou baixe o podcast, confira o conteúdo do episódio e entre em contato conosco (https://podcastmundoespiritual.blogspot.com/ e http://mundoespiritual.podcloud.site/). Estamos também no Facebook (https://www.facebook.com/podcastmundoespiritual), e Instagram (https://www.instagram.com/podcastmundoespiritual/). Procure por podcast Mundo Espiritual nas diversas plataformas players de podcast. E acompanhe, também, o podcast Espiritualidades, que vai ao ar toda segunda-feira as 20:30 horas, ao vivo, nos canais da web rádio Sintonia no Bem, comigo, Carlos Biella. E você também pode encontrar os episódios do Espiritualidades e várias palestras minhas nas playlists do meu canal no Youtube. Procure por Carlos Biella, o link está na transcrição do episódio. (https://www.youtube.com/channel/UCMpcMSh6nbb9LtujlgfabOA). Em 1986, nos estúdios da EMI-Odeon, duas bandas estavam gravando seus álbuns em salas próximas. Um encontro casual entre Renato Russo, do Legião Urbana e Flávio Venturini, do 14 Bis acabou resultando em uma das mais belas canções brasileiras sobre esperança. O 14 Bis, formado em 1979 em Belo Horizonte, com os irmãos Flavio e Claudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão, lançou a música “Mais Uma Vez”, em 1987, no álbum Sete. (https://youtu.be/eawD--FzBhU). É com essa música que encerramos nosso episódio de hoje. Mas, antes de encerrar, trago uma frase que encontrei em O Livro de San Michele, escrito pelo médico, psiquiatra e escritor sueco. Axel Munthe, em 1929, referindo-se à sua profissão de médico e criticando alguns colegas. Eu sabia uma coisa que evidentemente eles ignoravam: que não há remédio tão poderoso como a esperança e que o menor sinal de pessimismo no rosto de um médico pode custar a vida do doente. E é assim, cheio de esperança que vamos indo emborra, deixando vocês com a música Mais uma vez com o 14 bis, juntamente com Renato Russo. Fiquem todos em paz e até nosso próximo episódio.
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