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EPISÓDIO # 65 - O PODER DA MÚSICA CONTRA A DEMÊNCIA

  • Foto do escritor: Carlos A. Biella
    Carlos A. Biella
  • 6 de mar.
  • 12 min de leitura

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O poder da música contra a demência.


A música costuma estar presente em nossas vidas mesmo antes de nascermos. Somos acompanhados por músicas em todas as etapas de nossas vidas. Algumas nos emocionam e ficam armazenadas em nossa memória. Por esse motivo, a música é uma poderosa ferramenta contra a demência. Quer saber mais? Sejam todos muito bem-vindos e aproveitem.


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Saudação a todos. Este é o podcast Mundo Espiritual. Eu sou Carlos Biella e a produção, edição e a apresentação são minhas e a arte das capas dos episódios é feita pelo Hugo Biella.

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Mauricio Kubrusly, um jornalista alegre e espontâneo, sempre com matérias maravilhosas, especialmente no quadro “Me leva, Brasil”, que foi ao ar por quase 20 anos, na TV Globo, foi diagnosticado, em 2019, com Demência frontotemporal (DFT) e encerrou sua carreira. Foi esse mesmo diagnóstico que recebeu o ator Bruce Willis em 2022.

Essa demência frontotemporal (DFT) refere-se a um grupo de distúrbios que são causados ​​pelo acúmulo de proteínas que levam a destruição dos neurônios nos lobos frontais do cérebro, que ficam atrás da testa e nos lobos temporais, atrás das orelhas.

De acordo com especialistas, essa condição geralmente aparece entre os 45 e 64 anos.

Segundo a Associação de Degeneração Frontotemporal, a DFT é o tipo mais comum de demência em pessoas com menos de 60 anos e pode provocar problemas de comunicação, bem como mudanças no comportamento, personalidade ou nos movimentos.

Assim como outras demências, não existe cura para a DFT e aqueles que são acometidos vivem, normalmente, de seis a oito anos com essa condição, conforme o Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA.

A população mundial vem envelhecendo e com o Brasil, isso não é diferente. Em 1950, a expectativa de vida era de 51 anos; em 2016, passou para 75,8 anos e a previsão para 2040 é de 80 anos.

O problema é que, conjuntamente com o envelhecimento populacional, existe uma tendência de aumento no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Em 1906, um médico psiquiatra alemão publicou um relato de caso de uma paciente saudável, chamada Auguste Deter, que, aos 51 anos, passou a apresentar uma perda progressiva de memória, algumas alterações de comportamento, certa desorientação e dificuldade para se comunicar. Logo após a morte da paciente, o médico realizou uma autópsia e descobriu lesões cerebrais bem características que acabaram por levar a um quadro de demência identificado pelo sobrenome do médico. Seu nome era Alois Alzheimer.

A doença de Alzheimer, acabou virando sinônimo de demência, com sinais e sintomas característicos, incluindo declínio lento e progressivo das funções cognitivas, como memória, atenção, linguagem e orientação. A doença é responsável por 60% a 80% dos casos de demência.

Apesar de serem comuns no envelhecimento, as demências não são naturais do envelhecimento. Todos nós passamos a esquecer algumas coisas conforme a idade avança, muitas vezes, demorando mais para processar informações e isso não é indicação de demência alguma.

Tanto no DFT quanto no Alzheimer, de acordo com especialistas, parecem existir dois principais fatores relacionados, envolvendo duas proteínas diferentes.

Uma é a Beta-amiloide, proteína que começa a se acumular e em conjunto com células mortas, forma depósitos entre os neurônios, as placas senis.

A outra proteína é a Tau, que forma verdadeiros emaranhados neurofibrilares dentro das células nervosas, os neurônios.

Pois bem, eu já venho falando aqui sobre música e suas implicações em nossas emoções e hoje trago essa relação entre música e seu uso nos casos de demência.

No caso do jornalista Mauricio Kubrusly, que citei no início do episódio, existe um documentário, lançado em 2024, intitulado Kubrusly - Mistério Sempre Há de Pintar por Aí, dirigido por Evelyn Kuriki, onde podemos ver que, com a evolução da doença, Kubrusly se apegou muita à música, como esta, que tem uma frase que dá título ao documentário.

Mistério sempre há de pintar por aí, a frase vem desta música, Esotérico, de Gilberto Gil, música de 1982, lançada no álbum Um Banda Um. https://youtu.be/9eayEjCdiys 

A música pode se tornar um ponto de conexão entre o estado atual de um paciente e seu passado, uma vez que a música tem essa maravilhosa e meio mágica, capacidade de nos transportar para momentos específicos de nossas vidas.

Pense bem, você já deve ter ouvido alguma música que o transportou até uma memória afetiva, não?

Para aquelas pessoas com demência, essa capacidade da música se torna muito mais valiosa, uma vez que ela, a música, pode atuar como uma ponte, conectando o presente ao passado, mesmo quando as outras formas de comunicação falham.

Faço parte de uma ONG, aqui onde moro, chamado Instituto Nós e fizemos um trabalho levando música, principalmente sertaneja, daquelas antigas, sertanejas raízes, para idosos moradores de um condomínio chamado Vila Vida, aqui em nossa cidade. Os idosos que ali residem tem toda autonomia, morando cada um em uma casinha, fazendo sua própria comida e entrando e saindo do condomínio quando quiserem.

Muitas vezes, quando os cantores que levamos entoavam canções como, por exemplo, Saudade de Minha Terra, praticamente todos a cantavam e muitos se tornam saudosos, chegando, inclusive, às lágrimas. Uma das moradoras deste condomínio, disse, certa vez que esta música a fazia lembrar da sua própria vida.

Esta é Saudade de Minha Terra, música composta por Goiá e Belmonte. Sua letra foi composta por Gerson Coutinho da Silva, o Goiá, inspirado na saudade sentida de suas raízes sertanejas, na cidade mineira de Coromandel. A música foi gravada em 1966 por Belmonte e Amaraí, no disco Saudade de Minha Terra. https://youtu.be/5WFn6EKDoYs 

Putz, eu cantei essa música numa festa no diretório acadêmico, na “semana do bicho”, juntamente com alguns outros calouros que se tornaram amigos, em 1980, na faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara. Tem tempo! Mas, esse momento ficou gravado em minhas memórias, momento que a música resgatou, quando a escutei novamente.

Pois então, vários estudos demostram que áreas do cérebro associadas à memória musical, muitas vezes são preservadas em pessoas com demência. Ou seja, mesmo quando as outras memórias se apagam, as canções podem continuar como verdadeiras ilhas de lucidez.

Desta maneira, a música não é um simples entretenimento, é sem sombra de dúvida, uma importante ferramenta para reacender memórias e emoções que podem parecer perdidas.

Ao mesmo tempo, a música oferece um meio de expressão e de comunicação, onde as palavras já não mais fazem sentido. Através da música, indivíduos com demência podem demonstrar alegria, tristeza ou nostalgia, promovendo uma comunicação que transcende as dificuldades da carência verbal.

E quanto aos benefícios cognitivos que a música proporciona?

Ao introduzirmos regularmente a música na rotina diária de indivíduos com demência, ela ativa diversas áreas cerebrais, levando a uma estimulação mental, que é muito importante para manter as funções cognitivas.

No que diz respeito a melhora da atenção e concentração, a música, principalmente aquela que o indivíduo já é familiarizado, pode promover melhora no foco e manter o indivíduo mais atento à melodia e a letra. Interessante é que esse foco de atenção, mesmo sendo temporário, pode trazer benefícios cerebrais duradouros.

Ao cantar e repetir canções já conhecidas, o indivíduo pode ter uma melhora na capacidade de aprendizagem e retenção, uma vez que essa repetição auxilia no reforço das conexões neurais, mantendo o cérebro ativo.

Outro aspecto interessante da música é o fato de poder provocar emoções intensas. Só para se ter uma ideia, no episódio 10 do podcast Música da Alma, eu falo sobre a música My Way, que sempre me leva às lágrimas quando a ouço. Quem quiser ouvir o episódio, deixei o link na transcrição deste aqui. (https://www.podcastmundoespiritual.com.br/post/música-da-alma-10-my-way).

Assim, ao provocar essas emoções, a música pode se tornar um tipo de medicação para a alma do indivíduo que tem demência, pois pode proporcionar emoções como alegria e conforto e pode auxiliar na redução da ansiedade e da agitação, sintomas bem comuns associados à demência.

Assim, algumas melodias mais suaves e familiares aos indivíduos, podem proporcionar um ambiente mais calmo, um verdadeiro refúgio diante da grande confusão e medo que muitas vezes assolam uma pessoa com demência.

Já falei em episódios anteriores, a respeito da capacidade de socialização da música, que pode, sim, ser usada em instituições de longa permanência para idosos ou mesmo em casa, reforçando os laços entre cuidadores, familiares e a pessoa com demência.

Percebe-se, por exemplo, em asilos para idosos, que a música tem essa capacidade, com pessoas, mesmo mais reservadas, sentirem-se mais animadas e até mesmo tomarem coragem para participar de atividades musicais ou mesmo acompanharem uma canção, baterem palmas ou se moverem ao ritmo de uma música.

No caso do Alzheimer, uma pesquisa da USP, traz mais alento principalmente nos casos onde o cuidador é o próprio cônjuge ou alguém muito próximo ao indivíduo doente. Aquelas canções que fizeram parte da vida do casal ou da família ou de uma grande amizade, aquelas que despertam lembranças de fatos e situações que foram vividas juntos, podem amenizar muitos dos sintomas relacionados à demência, principalmente a agitação, possibilitando mais qualidade de vida para todos os envolvidos.  

Para o musicoterapeuta, mestre em gerontologia e autor da pesquisa, Mauro Amoroso Pereira Anastácio Júnior, a música desempenha enorme influência em nossa vida humana e, no caso de idosos, ela estimula sentimentos, sensações e promove uma volta ao passado, a épocas, lugares e experiências vividas, resgatando emoções que estavam guardadas na memória.

Essa pesquisa fez parte da dissertação de mestrado de Anastácio, de 2019, intitulada “Musicoterapia e doença de Alzheimer: um estudo com cônjuges cuidadores”. Quem quiser conferir, deixei o link na transcrição deste episódio.

(https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-26062019-205908/publico/mauroanastacio_corrigida.pdf).

Anastácio realizou cerca de doze atendimentos semanais direcionados a quatro casais idosos que moravam no município de São Paulo, sendo que era necessário que um dos indivíduos tivesse diagnóstico de Alzheimer em estágio inicial ou moderado e que o cuidador tivesse assumido essa função há mais de seis meses.

Através de entrevistas, o pesquisador conseguiu resgatar as canções mais significativas da história de vida do casal. Ao trabalhar com a música, a pesquisa mostrou que, embora os cuidadores se sentissem cansados pelas demandas associadas à doença, a música proporcionou momentos mais prazerosos ao casal, amenizando alguns sintomas comportamentais daqueles que estavam adoecidos, possibilitando o resgate e a troca de lembranças pessoais.

Dois pesquisadores, Rebecca Atkinson e Ming-Hung Hsu, da Anglia Ruskin University, da Grã-Bretanha, são os responsáveis por um estudo em parceria com o Cambridge Institute for Music Therapy Research, publicado neste ano de 2024, intitulado “Música e demência: pesquisadores ainda estão fazendo descobertas sobre como as músicas podem ajudar os pacientes”. Neste estudo, a pesquisa também demonstrou que as chamadas músicas familiares é que são mais capazes de proporcionar efeitos benéficos para pessoas com demência e seus cuidadores familiares.

Dentre as músicas levantadas pelos pesquisadores, uma das mais utilizadas foi essa que vem nos acompanhando ao longo do episódio, a Sinfonia n.º 3, de Ludwig van Beethoven: aqui com a Orquestra Frankfurt Radio Symphony, sob a regência de Andrés Orozco-Estrada. https://youtu.be/fhHcty9OM-0 

De acordo com os pesquisadores, a música estimulou memórias e associações e, quando a sincronização ocorria, era possível identificar algumas respostas físicas aos seus sons prediletos, como a mudança na frequência cardíaca, inclusive, em alguns casos, os pacientes cantavam e dançavam.

Mas, como a música consegue todos esses efeitos? É o que muita gente vem estudando!

Diversas pesquisas revelam que a música pode estimular a liberação de neurotransmissores como a dopamina, responsável pelo sentimento de prazer e recompensa, o que pode promover uma melhora no humor e na motivação.

Existe muita complexidade com relação aos efeitos cerebrais da música. Sabe-se que ela tem a capacidade de estimular quase todas as áreas do cérebro, proporcionando novas conexões neurais e até fortalecendo as já existentes e isso é muito importante para aqueles que estão com demência, uma vez que o cérebro passa a enfrentar novos desafios.

Com a música, a atividade cerebral é intensificada em diversas áreas como a límbica, responsável por processar emoções e memórias, a cognitiva, que se conecta com percepção e aprendizado, e a motora, associada ao movimento voluntário.

Estudos comprovam que, em alguns casos, a música, promovendo uma diminuição da ansiedade e da agitação, comuns nos casos de demência, diminui a necessidade do uso de medicamentos e, principalmente, de seus efeitos colaterais.

Assim, quando se dá a conexão entre a música e o ouvinte, acontece algo quase “mágico”.

Pacientes que apresentam declínio das atividades cognitivas, podem ser literalmente trazidos de volta para o presente, através da música.

Alive inside, é um documentário de 2014, onde podemos ver o poder da música sobre o Alzheimer. Produzido e dirigido por Michael Rossato-Bennett, o documentário traz especialistas de diversas áreas, como o neurologista Oliver Sacks, estudioso da relação música e cérebro.

Alive inside se traduz como “vivo por dentro” e é isso que a música demonstra, ao longo do documentário, que os portadores de demência, como o Alzheimer, encontram-se vivos por dentro e a música pode resgatar um pouco desta vida.

Mas, esse documentário será tema, em breve, de um outro episódio, do podcast Mundo Espiritual ou do podcast Música da Alma, aguardem!!!

O documentário cita uma frase do filósofo alemão Immanuel Kant: a música é arte vivificante!  

É exatamente isso que a música faz, vivifica as pessoas, inclusive aquelas portadoras de alguma demência, como o Alzheimer.

Por falar em Alzheimer, trago algumas dicas da Alzheimer Portugal, organização portuguesa, criada para promover a qualidade de vida das pessoas com demência, de seus familiares e cuidadores.

Relaxem juntos: a música pode promover o relaxamento. Utilize sons da natureza ou músicas clássicas, com ritmo lento e regular.

Ouçam juntos: arrume tempo para se sentarem e ouvirem música juntos. A música atua como veículo para a comunicação, oferecendo oportunidades para partilhar e relaxar. Fazer uma massagem suave nas mãos, ombros ou nos pés pode tornar-se parte de um ritual regular.

Cantem juntos: cante músicas que sejam familiares para a pessoa com demência, mesmo que seja durante um passeio, durante o banho ou em outras tarefas cotidianas.

Movimentem-se e dancem juntos: tentem movimentar-se ao som da música.

Convide amigos e parentes para cantar

Improvise instrumentos musicais: uma colher de pau numa panela, bater a mão num tambor, fazer um chocalho, tudo isso pode auxiliar na marcação de ritmo de uma música.

Escolha músicas familiares: tente encontrar músicas que tenham referência com as origens culturais e à história da pessoa.

Pois é, os estudos demonstram que nos casos de demência, sintomas podem ser amenizados e muitos recursos, como o uso da música, estão sendo utilizados. Infelizmente, no início dos anos 1990, essas informações ainda não existiam. Foi nessa época que meu querido e saudoso pai, foi diagnosticado com Alzheimer, por volta dos seus 60 anos de idade.

É a música se mostrando como uma opção natural e não invasiva, podendo ser utilizada por familiares, cuidadores e profissionais de saúde.

Foi essa a conclusão de um artigo apresentado no 2º Congresso Internacional de Longevidade, em Viçosa, em 2024. O artigo intitulado A contribuição da música no processo de envelhecimento saudável, de minha autoria, em parceria com minha esposa Vanessa, mostrou que o processo de envelhecimento humano é acompanhado pela degeneração cognitiva e física, podendo comprometer, em vários aspectos a vida do idoso, intensificando a possibilidade de transtornos tanto de ansiedade como depressivos, e a música é uma importante ferramenta que pode ser utilizada pelas instituições que tratam da saúde dos idosos, promovendo esse envelhecimento saudável.  Quem tiver interesse no artigo, ele está na edição especial da Revista Longeviver, n° 26, de 2025. O link está na transcrição deste episódio (https://revistalongeviver.com.br/index.php/revistaportal/issue/view/4/2).

Pois então, a música pode influenciar o movimento, as emoções e a memória de indivíduos com demência. Esse poderoso efeito da música em pessoas com demência, foi demonstrado em um recente estudo, publicado na Geriatric Nursing, de setembro de 2024.

Os pesquisadores perceberam que os pacientes, ao ouvirem repetidamente suas músicas favoritas, apresentam mudanças na frequência cardíaca e nos movimentos. Do mesmo modo, quando cantam ou relembram memórias antigas associadas à determinadas músicas, também se percebe uma alteração na frequência cardíaca.

Estudos diversos demonstram que a música promove menos agitação, agressividade e ansiedade, além da melhora do humor geral em pacientes com demência. Com isso, é possível a diminuição do uso de medicamentos e proporcionar, quem sabe, um amanhã mais saudável.

Essa é a linda canção Amanhã, composta por Guilherme Arantes e que fez parte do álbum Ronda Noturna, de 1977.

É sempre bom ressaltar, que, quando gostamos de uma música, ao nos lembrarmos dela, ela nunca vem isolada, ela sempre traz consigo algum contexto afetivo como um cheiro, uma imagem, um gosto, e isso resgata situações e emoções individuais que são muito importantes.

Essas memórias que são resgatadas com a música, são aquelas que, no caso do Alzheimer, serão afetadas muito tardiamente, portanto, podem ser estimuladas.

Então, vamos usar mais a música em nossas vidas, esperando que o amanhã seja mais pleno, para todos nós.

Este é o podcast Mundo Espiritual e a produção, edição e a apresentação são minhas, Carlos Biella e o Hugo Biella é que faz a arte das capas dos episódios.

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Caso se interesse, tenho minhas palestras e outros vídeos em meu canal no YouTube. Procure por Carlos Biella, inscreva-se no canal e nos acompanhe. O link está na transcrição do episódio (https://www.youtube.com/channel/UCMpcMSh6nbb9LtujlgfabOA).

Ao longo deste episódio, buscamos mostrar que a música é, sem dúvida, uma poderosa aliada para ser usada nos casos de demência, não só por oferecer benefícios cognitivos e emocionais, mas por facilitar e transformar a experiência de cuidado e reabilitação.

Criando novos caminhos de comunicação e de expressão, a música proporciona mais qualidade de vida para indivíduos que estão em demência e, por consequência, para aqueles que cuidam deles.

Eu vou ficando por aqui...e, para finalizar, uma frase do professor de musicoterapia da Temple University, na Filadélfia, Kenneth Bruscia: “A música e as canções são testemunhas das nossas vidas, conectam-nos com o nosso mundo interior e dão voz às nossas experiências”.

O episódio de hoje foi em homenagem a Hugo José Biella, meu querido pai.

Deixo vocês com a música Amanhã, aqui com Ana Vilela e Ráae (https://youtu.be/mhvjF3CuquI).

Fiquem todos em paz, ouçam mais boas músicas e até nosso próximo episódio.


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